Assembleia tem 'força-tarefa' para concluir reforma em uma semana
Prédio de 7 mil m² está em obras para adequação das partes elétricas
Assim como a Câmara Municipal de Campo Grande, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, no Parque dos Poderes, está em reforma. A poucos dias do término do recesso, o cenário é de um canteiro de obras e uma 'força-tarefa' de 60 homens trabalhando para que tudo fique pronto até dia 2 (próxima sexta-feira).
A intervenção no prédio de 7 mil m² (metros quadrados) ocorre, principalmente, na rede elétrica e de iluminação, de acordo com o arquiteto responsável pela obra, Neder Schabib Peres. A Connect Fast é a empresa toca a obra por R$ 3,09 milhões. O trabalho foi iniciado em 23 de outubro de 2017.
Embora o plenário - onde ocorre as sessões - esteja do 'avesso', a obra está 98% concluída. Nesta sexta-feira (26), quando o Campo Grande News foi à casa de leis, o local estava com andaimes e sem as poltronas.
A reforma no plenário inclui a troca do forro, além da instalação elétrica, iluminação e a parte acústica. As cores permanecerão as mesmas, mas itens de acessibilidade, como guarda-corpo e corrimão serão reformulados.
As cadeiras do plenário passarão por uma "reforma básica". Peças antigas, as poltronas tinham até cinzeiro, que foram removidos.
Para explicar a necessidade da obra, o arquiteto disse que a instalação era precária e até perigosa. O carpete, por exemplo, não era antifogo, havia fiação ressecada e circuitos com várias tomadas.
O saguão é a parte que menos será mexida. Somente a escada, que vai ter o corrimão ampliado de forma a adequar-se às regras de acessibilidade e do Corpo de Bombeiros.
Os gabinetes dos deputados estaduais também passarão pela reforma elétrica e a estrutura será mantida. Ainda de acordo com o responsável pela obra, o prazo que o contrato encerra é 31 de janeiro de 2018 (próxima quarta-feira). A adequação do teto ainda deve levar mais tempo.
Câmara - A Câmara Municipal também está em reforma. No caso da casa de leis municipal, a intervenção é estrutural, com a ampliação do prédio e mudança de gabinetes e setores. A obra custará aos cofres municipais R$ 3 milhões e deve durar seis meses.