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Cidades

Bebê com sangue raro sobrevive a cirurgia de risco

Redação | 02/04/2009 15:06

A menina Jéssica, de um ano e três meses, sobreviveu à cirurgia cardíaca de risco a que precisava ser submetida para ter chances de levar uma vida saudável. O procedimento realizado hoje durou seis horas.

O caso ficou conhecido depois que a mãe fez um apelo ao Campo Grande News por doações de sangue do tipo AB negativo, considerado raro, indispensável para que a menina fosse submetida ao procedimento.

O pai da criança, Péricles Garcia Santos, de 30 anos, agradece a intervenção no 'momento certo', diante de um quadro clínico agravado nos últimos dois dias. "Demos um grande passo, a cirurgia foi um sucesso", garante.

Contudo, por se tratar de um procedimento complexo, ela foi encaminhada para o CTI (Centro de Terapia Intensiva), onde deve permanecer por tempo ainda não definido. Os próximos três dias, diz o pai, serão cruciais, pois nesse período existe o risco de que ela sofra hemorragia ou parada cardíaca.

Apesar da preocupação com o pós-operatório, a família está grata pelo resultado da operação, que só foi viabilizada graças a pessoas que doaram sangue indispensável ao procedimento.

"A primeira batalha foi vencida com grande sucesso. Graças a Deus ela reagiu e passou bem", afirma Péricles.

Procedimento - Logo que nasceu, Jéssica teve dificuldades para respirar e ficou internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) neonatal por três meses.

Oito dias após o nascimento foi descoberta a 'cardiopatia congênita', que acarretou problemas nos pulmões, na respiração e a dificuldade para se alimentar.

"O sangue ia só para o pulmão, que encharcava, e ela não conseguia respirar", explica o pai. Na operação de hoje, foi aberto uma espécie de tubo para mandar para o lado direito do corpo o sangue irrigado pelo coração.

Além disso, explicou Péricles, os médicos 'tamparam' uma abertura que existia entre os ventrículos. A recuperação da menina deve durar pelo menos 90 dias.

A família agradeceu o apoio da população, que se mobilizou para doar o sangue de que ela precisava. "Isso fortaleceu a nossa confiança na cirurgia", lembra o pai.

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