ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MAIO, QUARTA  08    CAMPO GRANDE 27º

Capital

“Ou eu matava ou eu morria”, alega réu por matar namorada a tesouradas

Roberson Batista da Silva, 33, conhecido como “Robinho”, contou detalhes sobre a briga que teve com Mayara Fontoura Holsback, de 18 anos, antes de matá-la

Anahi Zurutuza e Bruna Pasche | 01/11/2018 11:27
Robinho, acusado de matar a namorada a tesouradas, no Tribunal do Júri (Foto: Henrique Kawaminami)
Robinho, acusado de matar a namorada a tesouradas, no Tribunal do Júri (Foto: Henrique Kawaminami)

Diante do júri Roberson Batista da Silva, 33, conhecido como “Robinho”, contou detalhes sobre a briga que teve com Mayara Fontoura Holsback, 18 anos, antes de mata-la a tesouradas. Na versão dele, a namorada o queria morto.

Robinho conta que ao deixar a prisão foi ver a mãe e uma filha, seguiu até o bairro Universitário, onde Mayara estava morando e os dois foram então para um churrasco na casa da mãe da jovem.

O réu disse ter a impressão que a namorada estava tentando embebedá-lo naquele dia. Já na residência do Universitário, o casal continuou bebendo, usou cocaína e fez sexo.

Os dois começaram a discutir, ainda na versão de Roberson, depois que Mayara excluiu uma conversa de Whatsapp.

Eles trocaram ofensas, Mayara disse que queria terminar o relacionamento e que não pararia de fazer programas. Robinho disse que a namorada tentou atacá-lo com a tesoura e ele revidou.

O réu diz acreditar que a jovem tinha planos para matá-lo porque ele havia descoberto que ela continuava se prostituindo e queria que ela parasse. “Ou eu matava ou eu morria”, afirmou ao júri.

Julgamento – Mayara foi morta com sete tesouradas na região do pescoço no dia 15 de setembro do ano passado, dia que Roberson deixou a cadeia.

Ele ficou foragido por 51 dias, se apresentou na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) no dia 6 de novembro. O julgado por feminicídio com outras três qualificadores, motivo torpe, que dificultou a defesa da vítima e meio cruel.

Nos siga no Google Notícias