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Capital

“Vamos ser rigorosos”, diz prefeito sobre apuração de truculência em terminal

Além de guardas, Consórcio Guaicurus também será alvo de investigação e prefeito não descarta multa

Anahi Zurutuza e Marta Ferreira | 18/11/2019 10:32
Dupla de guardas de grupamento especial no Terminal Morenão logo após fim do protesto (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)
Dupla de guardas de grupamento especial no Terminal Morenão logo após fim do protesto (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)

Além de afastar do trabalho na rua os guardas municipais criticados por agirem com truculência na dispersão de protesto no Terminal Morenão durante o feriado, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) disse que apuração rigorosa será aberta contra o Consórcio Guaicurus. A demora para a passagem dos ônibus da linha 072, que transporta muitas diaristas e empregadas domésticas, motivou revolta e a manifestação na sexta-feira (15).

O chefe do Executivo municipal não descarta multa o grupo empresarial que explora o transporte coletivo em Campo Grande. “Claro que o contrato prevê multas e nós vamos ser rigorosos na apuração”.

Advogado por formação, Marquinhos disse que ainda que o “direito ao contraditório” de todos os envolvidos “sejam pessoas físicas ou jurídicas”, referindo-se aos servidores investigados e ao consórcio.

O prefeito explica que a Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos e Delegados) e a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) vão apurar que falhas houve no sistema durante o feriado.

Truculência – Na manhã de sexta-feira, grupo de passageiros, a maioria mulheres, bloqueou a saída sentido centro do Terminal Morenão e quem participou do protesto reclamou de truculência e falta de diálogo da Guarda Municipal, acionada para dispersar a manifestação. Alguns manifestantes sofreram com os efeitos do gás de pimenta.

Responsável pelo transporte público na Capital, o Consórcio Guaicurus informou tem por medida diminuir o número de ônibus e motoristas nas ruas em até 30% durante feriados e finais de semana. O diretor, João Rezende, alegou que foi pego de surpresa com o comércio aberto em pleno 15 de Novembro.

Em nota oficial, a Prefeitura de Campo Grande disse “lamentar” a confusão e afirmou que o veículo da linha 072 uma pane durante o trajeto, parou de circular e precisou ser substituído, por isso a demora acima do normal que revoltou usuários.

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