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Capital

À procura de emprego, eles esperam começar o ano trabalhando

Mariana Lopes | 28/12/2012 11:19
Genilton foi o único a procurar por emprego na manhã de hoje na Funsat (Foto: Luciano Muta)
Genilton foi o único a procurar por emprego na manhã de hoje na Funsat (Foto: Luciano Muta)
Com a carteira de trabalho em mãos, Júlio espera preenchê-la antes do ano acabar (Foto: Luciano Muta)
Com a carteira de trabalho em mãos, Júlio espera preenchê-la antes do ano acabar (Foto: Luciano Muta)

Na última sexta-feira de 2012, enquanto muitos estão ansiosos a espera do recesso, outros passam o dia gastando sola de sapato à procura de emprego, com expectativa de começar o novo ano com a carteira de trabalho assinada.

O movimento na manhã de hoje foi fraco na Funsat (Fundação Social do Trabalho), em relação a todos os serviços oferecidos pelo órgão, como seguro desemprego, emissão da Carteira de Trabalho e o próprio preenchimento de cadastro de vagas.

Genilton Bento dos Santos, de 49 anos, foi o único a comparecer na agência em busco da uma vaga no mercado de trabalho. Na manhã de hoje, ele foi somente preencher o cadastro, mas garante que está percorrendo a cidade em busca de uma chance.

Ele conta que passou 15 anos em Cuiabá, onde trabalhou como autônomo. Há um mês de volta a Campo Grande, o desejo para 2013 é se restabelecer no ramo de transporte. “Não quero saber de folga, quero mesmo é arrumar um emprego logo”, enfatiza Genilton.

Na última sexta-feira do ano, o movimento na Funsat foi bem parado (Foto: Luciano Muta)
Na última sexta-feira do ano, o movimento na Funsat foi bem parado (Foto: Luciano Muta)

Na Funtrab (Fundação de Trabalho de Mato Grosso do Sul) o movimento não foi muito diferente. A fila de preenchimento e procura de vagas era bem curta na manhã de hoje.

Antônio Cândido Dioniz, 46 anos, foi um dos que pulou cedo da cama para correr em busca de um emprego. Em janeiro, ele recebe a última parcela do seguro desemprego e já pensa no salário de fevereiro. “Se Deus quiser, vou entrar o ano com um bom emprego”, diz confiante.

Outro que estava na fila era Júlio César Dussel do Amaral, 41 anos. Ele também se arriscou como autônomo no mercado, mas agora diz que prefere algo mais seguro. “Me chamaram aqui para me encaminhar para uma vaga em um hospital. Tomara que dê certo”, deseja.

De acordo com dados da Funsat, até novembro deste ano foram gerados 9.024 empregos, número que ajudou a colocar Mato Grosso do Sul em 6º lugar no ranking de geração de empregos no Brasil.

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