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Capital

‘A verdade prevalecerá’, afirma ex-prefeito sobre acusações e bloqueio de bens

Empresas, empresários e políticos são alvos de denúncia sobre suposto desvio de recursos do tapa-buraco

Anahi Zurutuza | 03/10/2017 10:34
Nelson Trad Filho, presidente do PTB em MS, em entrevista (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
Nelson Trad Filho, presidente do PTB em MS, em entrevista (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)

O ex-prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PTB), nega qualquer envolvimento com as supostas fraudes na contratação de empresas para desviar recursos do tapa-buraco. Por meio de nota, Nelsinho afirmou que ao final do processo, “a verdade prevalecerá”.

“Não procedem as acusações do Ministério Público em Mato Grosso do Sul em relação ao tapa-buraco na gestão do ex-prefeito Nelsinho Trad”, diz o texto enviado ao Campo Grande News.

Nesta segunda-feira (2), a Justiça determinou que o ex-chefe do Executivo municipal e mais 27 réus em ação de improbidade administrativa tivessem bens bloqueados.

Nelsinho alega que, entretanto, a denúncia está embasada “em critérios técnicos equivocados, induzindo a interpretações errôneas sobre aos pagamentos dos serviços realizados”.

“Por fim, essas acusações já foram exaustivamente ao longo de 3 anos investigadas pelo próprio Ministério Público, sendo arquivada e inclusive homologada essa decisão de arquivamento pelo colégio de procuradores. A verdade um dia prevalecerá!”, completou.

Liminar – O juiz Alexandre Antunes da Silva, da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, determinou em caráter liminar o bloqueio de R$ 85.196.446,29 dos 28 citados em uma das ações de improbidade relacionadas a tapa-buracos.

A denúncia, feita em junho deste ano, é resultado de investigações feitas no âmbito da Operação Lama Asfáltica. O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) cobra R$ 369.001.600,59.

O juiz considerou o valor exorbitante, mas decretou o bloqueio dos bens dos acusados para garantir o futuro ressarcimento e indenização aos cofres públicos.

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