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Capital

Absolvido de homicídio, pintor é condenado apenas pelo porte da arma

Victor Amaro dos Santos confessou assassinato do vizinho, mas alegou que estava sendo ameaçado pela vítima

Por Ana Paula Chuva | 25/06/2025 08:55
Absolvido de homicídio, pintor é condenado apenas pelo porte da arma
Policiais e bombeiros perto do corpo da vítima em frente a terreno baldio (Foto: Henrique Kawaminami | Arquivo)

Após ser absolvido por legítima defesa da acusação de assassinar com tiro no pescoço Cosmo Pereira Garcia, o pintor Victor Amaro dos Santos foi sentenciado a 2 anos de prisão pelo porte ilegal da arma de fogo usada no crime que aconteceu no Bairro Portal Caiobá, em Campo Grande, no dia 31 de janeiro de 2022.

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Pintor absolvido de homicídio é condenado por porte ilegal de arma. Victor Amaro dos Santos foi sentenciado a dois anos e quatro meses de prisão em regime aberto, além do pagamento de 27 dias-multa. A arma utilizada no crime será destruída pelo Exército. O caso ocorreu em janeiro de 2022, em Campo Grande, quando Santos matou Cosmo Pereira. Ele alegou legítima defesa, afirmando que a vítima o ameaçou com um facão. Apesar da absolvição da acusação de homicídio, o porte ilegal da arma resultou na condenação.

O corpo de Cosmo foi encontrado em frente a um terreno baldio na Rua Luiz Filinto da Silva e dois dias depois, Victor se apresentou na 6ª Delegacia de Polícia Civil acompanhado de dois advogados e afirmou que a vítima tinha contado que queria furtar uma casa abandonada que era cuidada por ele.

Ele alegou que Cosmo pediu para que ele ficasse quieto e começou a ameaçar o autor. Victor foi denunciado por homicídio simples e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, mas ao fim da instrução criminal acabou absolvido da acusação do assassinato, sendo então julgado apenas pelo segundo crime.

Com isso, ele acabou sentenciado a dois anos e quatro meses de prisão, em regime aberto e ao pagamento de 27 dias-multa, valor correspondente a 1/30 do salário mínimo. O juiz Aluízio Pereira dos Santos determinou que a arma usada no crime seja encaminhada ao Exército Brasileiro para destruição.

Crime - Natural de Sidrolândia,  Cosmo estava morando há poucos meses na Capital, onde foi acolhido por um conhecido em uma casa na mesma rua onde trabalhava, mas estaria causando problemas para a vizinhança.

 O conhecido que abrigava Cosmo afirmou que presenciou o momento do crime. Ele relatou que viu o colega aparentemente transtornado e o momento em que atacou Victor, que chegava em casa de moto. Cosmo estava com um facão na mão e teria "partido para cima" do pintor, que efetuou três disparos.

 A vítima caiu em frente a um terreno baldio, com um ferimento no pescoço. O Corpo de Bombeiros constatou o óbito e preliminarmente não encontrou outras lesões na vítima. Foi encontrado um projétil no local.

Absolvido de homicídio, pintor é condenado apenas pelo porte da arma
Cosmo foi morto com tiro no pescoço em frente ao terreno no Portal Caiobá (Foto: Henrique Kawaminami | Arquivo)

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