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Capital

Adiado o júri de integrantes do PCC que mataram rival em 2017

Crime no Bom Retiro que ocorreu em 2018 também ficou sem data definida

Gabriela Couto | 22/03/2021 18:41
Os 11 suspeitos do PCC já participaram de uma audiência em 2018 (Foto Arquivo)
Os 11 suspeitos do PCC já participaram de uma audiência em 2018 (Foto Arquivo)

O juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Carlos Alberto Garcete de Almeida, decidiu adiar os dois julgamentos desta semana por conta da pandemia da covid-19. Os dois casos agendados para os próximos dias não tiveram nova data confirmada.

Na quarta-feira (24) estava audiência de julgamento dos réus - integrantes do PCC - que sequestraram e mataram, José Carlos Figueiredo, o “Coroa”, de 41 anos. Ele foi decapitado após "tribunal do crime" da organização criminosa em novembro de 2017.

José Carlos e o filho, um adolescente de 16 anos, foram sequestrados e mantidos em cárcere privado em quatro locais. Para a polícia, os réus relataram que vítima foi julgada e morta por ter negociado drogas com o Comando Vermelho e também ter agredido o filho de um dos integrantes da facção.

 O adolescente, conhecido como Tio Patinhas, teria uma dívida de drogas com José Carlos e para “se livrar de ameaças” pediu ajuda do pai, Nilton Gauta Evangelista. A mãe do garoto também resolveu interferir na situação e pediu ajuda ao PCC.

No dia do crime, o adolescente ainda foi forçado a decapitar a vítima, para cumprir uma lei da facção: “Vida se paga com vida, sangue se paga com sangue”. Ele começou a decapitar José, que ainda estava vivo, mas não conseguiu concluir o crime. Conforme as investigações, Pamella Almeida Ribeiro, conhecida como Emonoma, “terminou o serviço”.

São 11 suspeitos respondendo pelo crime: Kaio Batista de Oliveira, Davyd Samuel Boaventura Salvador, Nicolas Kelvin Soares Montalvão, Luan Loubet Barros, Nilton Gauta Evangelista, Carolina Gonçalves de Matos, Cleia Ricarda Aveiro, Henrique Leandro da Silva Pelegrino, Denilson Bernardo de Arruda, Thiago Pereira Peres e Pamella Almeida Ribeiro.

Investigações da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio) apontaram ainda que Cleia Ricarda, a “Paraguaia”, era “sócia” de José Carlos e do filho em uma boca de fumo, mas assim que PCC descobriu que a vítima estava negociando drogas com o Comando Vermelho, a suspeita entregou a rotina do parceiro para poder ser absolvida pela facção.

Crime que ocorreu no Bom Retiro em 2018 também ficou sem data para nova audiência (Foto Arquivo)
Crime que ocorreu no Bom Retiro em 2018 também ficou sem data para nova audiência (Foto Arquivo)

Outro tribunal do júri que estava previsto para sexta-feira (26), mas também foi adiado é do caso do vizinho que esfaqueou Jorge Paredes. O crime aconteceu no dia 1º de julho de 2018, no bairro Bom Retiro. O suspeito Carlos de Souza Brito está preso desde então.

Jorge foi atingido no peito e no pescoço, passou por cirurgia torácica e foi internado em estado grave no CTI.

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