Adolescentes dizem que não obrigaram menina a fazer sexo
Acompanhados pelas mães, a amiga da adolescente de 14 anos, vítima de violência sexual na Escola Estadual Teotônio Vilela e um dos adolescentes envolvido no caso disseram que não obrigaram a menina a fazer sexo. Toda ação foi filmada e as imagens divulgadas por whatsapp.
Os dois adolescentes foram a Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude), acompanhados das mães, para depor sobre o caso.
O delegado responsável pelas investigações, Máercio Alves Barbosa, vai ouvir mais dois adolescentes na parte da tarde. O vídeo foi encaminhado para o Instituto de Perícia para ser periciado, “Todo o conteúdo vai ser materializado e anexado no alto de apuração de ato infracional”, diz. O objetivo é saber se houve estupro.
À Polícia, a vítima contou que na última quarta-feira, dia 9 de abril, a amiga alertou que um garoto queria “ficar” com ela. As duas foram à construção de uma biblioteca, no pátio da escola, onde estavam os três rapazes, com idades entre 13 e 15 anos.
A amiga fez sexo oral em um deles, enquanto a vítima foi ameaçada para fazer o mesmo em outro adolescente. Toda a ação era filmada pelo terceiro rapaz. Conforme o delegado, no vídeo, divulgado por whatsapp, é possível ouvir a vítima perguntando se estava sendo filmada, mas o garoto disse que enviava mensagem.
Os dois rapazes, que ainda não prestaram depoimento, poderão responder por estupro. Já o autor das imagens pode ser responsabilizado por produzir e divulgar vídeo com cena de sexo.