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Capital

Amante da velocidade, garçom colecionou acidentes até perder a vida

Viviane Oliveira e Marcus Moura | 10/03/2017 11:17
Rapaz posa para fotos em um dos momentos de lazer (Foto: reprodução/Facebook)
Rapaz posa para fotos em um dos momentos de lazer (Foto: reprodução/Facebook)
No trecho onde ocorreu o acidente há um buraco, mas não se sabe ainda se foi a causa (Foto: André Bitar)
No trecho onde ocorreu o acidente há um buraco, mas não se sabe ainda se foi a causa (Foto: André Bitar)

O garçom Jhonnathan Chrystopher Magalhães Cruzariolli, 22 anos, que morreu na madrugada de quinta-feira (9) após bater a moto que conduzia em poste e árvore, gostava de alta velocidade e já tinha se envolvido em vários acidentes de trânsito, segundo contam familiares dele.

O rapaz conduzia uma motocicleta Yamaha Fazer, na Avenida Mato Grosso, quando em frente ao Hipermercado Walmart, no sentido Centro-Bairro, perdeu o controle da direção. Ele chegou a ser socorrido à Santa Casa, mas morreu horas depois.

Durante o velório, a irmã Francyelle Magalhães, 26 anos, contou que no dia da tragédia o jovem havia deixado o colega na residência dele e seguia para a sua casa, no Bairro Nossa Senhora das Graças, onde morava com a família. 

“Ele tinha um carro e há 3 meses havia comprado a motocicleta. A família não queria, porque Jhonnathan já tinha se envolvido em vários acidentes e gostava de pilotar em alta velocidade”, conta a estudante. A jovem acrescenta que o rapaz colecionava cicatrizes pelo corpo.

Muito abalada, a advogada Rosinei Magalhães, 43 anos, mãe da vítima, conta que testemunhas relataram que o filho seguia em alta velocidade, até passar por uma cratera. “Por causa do buraco, o pneu da motocicleta estourou e ele foi arremessado. A pancada foi tão forte no abdômen que meu filho ficou com as vísceras expostas”.

Rosinei espera que o caso seja investigado para saber o que causou o acidente. “A administração pública com a falta de serviço dela está matando. Hoje foi o meu filho, amanhã pode ser o filho de outra mãe. Vou retomar minha vida. Ganhei um anjo no céu. Meu amor por ele nunca vai diminuir”. Segundo o boletim de ocorrência, o jovem não tinha CNH (Carteira Nacional de Habilitação). 

A advogada relata ainda que tem recebido várias mensagens de carinho e solidariedade. “Ele era bastante alegre e muito querido. Tinha muitos amigos”, afirmam mãe e filha. O corpo de Jhonnathan foi sepultado nesta manhã no Cemitério Nacional Parque, nas Moreninhas.

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