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Capital

Ambulante faz café da manhã para agradecer pedreiros que salvaram sua vida

Na manhã do dia 9 de outubro, Rinaldo foi atingido por um fio e foi socorrido inconsciente

Por Idaicy Solano | 09/11/2023 16:25
Ambulante faz café da manhã para agradecer pedreiros que salvaram sua vida
Rinaldo dos Santos e trabalhadores tomam café da manhã juntos (Foto: Arquivo pessoal)

Um mês após acidente que fez Rinaldo dos Santos Ramos, 52 anos, levar 13 pontos na língua, o ambulante retornou ao local com salgados e refrigerantes para agradecer aos trabalhadores de construção civil que salvaram sua vida.

O acidente aconteceu na manhã do dia 9 de outubro, no cruzamento da Avenida Afonso Pena com a Rua Rio Grande do Sul, no Jardim dos Estados, em Campo Grande. Nesta quarta-feira (9), Rinaldo surpreendeu seus "anjos da guarda" com um café da manhã especial.

"Fiquei muito grato, [porque] na hora que eu caí desmaiado, eles correram lá, foram muito ágeis e gentis comigo. Então a gente tem que ser grato e agradecer as pessoas que são gentis com a gente, principalmente nesses momentos", expressa o ambulante.

Entenda - Rinaldo foi atingido por um fio, rompido segundos antes por um caminhão, quando passava pilotando uma Honda CG Titan pelo cruzamento da Avenida Afonso Pena e a Rua Rio Grande do Sul.

O ambulante relatou não se lembrar do acidente, pois na hora que foi atingido ficou imediatamente inconsciente e acordou na ambulância. Rinaldo ficou um dia internado na Santa Casa de Campo Grande.

O fio arrancou o capacete de baixo pra cima, e a vítima precisou levar 13 pontos na língua. A motocicleta ficou com parte do freio danificada, a lataria amassada e quebrou um dos retrovisores.

Ambulante faz café da manhã para agradecer pedreiros que salvaram sua vida
Rinaldo levou 13 pontos na língua (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

Lei de papel - Em Campo Grande, ainda não saiu do papel a Lei Complementar 348, promulgada em 4 de abril de 2019 pela Câmara Municipal. O texto estabelecia até 150 dias para regularização de fios e multa de R$ 500 para empresa de telecomunicações que não fizer a manutenção.

Destinada a organizar os fios, com prazo e multas para as empresas, a lei deveria ser regulamentada em 90 dias. Porém, sem cumprir essa etapa, chega inócua a 2023.

Desta forma, uma “rede morta” de cabos continua a fazer morada na área urbana, por onde se espalham 116.684 postes. No topo, fica a rede de alta tensão (13.800 volts). Na sequência, tem a rede de 127 e 220 volts. Depois, os cabos de telecomunicações, que devem ficar a seis metros do solo.

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