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Capital

Após servidores, Bernal enfrenta ameaça de greve de professores

Zemil Rocha | 08/03/2013 14:43
Professores prometem lotar a Câmara para pressionar Bernal (Foto: Marlon Ganassin)
Professores prometem lotar a Câmara para pressionar Bernal (Foto: Marlon Ganassin)

O prefeito Alcides Bernal (PP) corre o risco de enfrentar uma greve de professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) em razão de suas tentativas de anular uma lei que concedeu reajuste de 22,2% para a categoria no ano passado. Depois dos servidores administrativos ameaçarem entrar em greve, devido à suspensão do pagamento de gratificação referente ao Profuncionário (Programa de Formação Inicial em Serviço dos Profissionais da Educação Básica dos Sistemas de Ensino Público), na primeira quinzena de fevereiro, agora a ameaça vem dos professores.

Segundo o presidente do Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP), Geraldo Alves Gonçalves, a categoria está tomando todas as providências nos campos administrativo e jurídico para evitar a anulação. “E não está descartado um movimento paredista contundente, caso o pedido do prefeito Alcides Bernal seja atendido”, advertiu.

Atendendo a pedido do sindicato, a Câmara de Campo Grande vai realizar na próxima quarta-feira (13), a partir das 17 horas, audiência pública para debater a solicitação do prefeito Alcides Bernal (PP), feita ao Ministério Público Estadual (MPE), para propor judicialmente a anulação da Lei Municipal 5.060/2012, que concedeu aos professores reajuste salarial no ano passado.

Os professores prometem lotar a Câmara, que também será um ato de protesto contra a atitude de Bernal. Dirigentes da ACP estão convocando a população e os profissionais da educação, da ativa e aposentados, integrantes da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande, para participarem da audiência pública.

Eventual anulação da lei tiraria do bolso dos professores 22,2% do salário.“Os educadores entendem que não é possível a anulação da lei 5.060/2012 porque o salário não pode ser reduzido”, afirmou o presidente da ACP, Geraldo Alves Gonçalves. “A nulidade da lei causaria uma redução de 22,22% no salário do professor e isto é inaceitável”, acrescentou.

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