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Capital

Após um ano, família de jovem morto por arma de policial pede punição

Viviane Oliveira e Paula Maciulevicius | 04/06/2011 14:00
Com faixas, camisetas e distribuição de panfletos, pais, parentes e amigos movimentaram o centro. (Fotos: Simão Nogueira)
Com faixas, camisetas e distribuição de panfletos, pais, parentes e amigos movimentaram o centro. (Fotos: Simão Nogueira)
O protesto no centro da Capital reuniu 20 pessoas.
O protesto no centro da Capital reuniu 20 pessoas.

Um ano após o examinador do Detran e acadêmico de Direito Ítalo Marcelo de Brito Nogueira, 27 anos, ter sido morto durante uma festa de confraternização na Vila Piratininga, em Campo Grande, a família fez uma nova manifestação para pedir agilidade no processo.

Com faixas e distribuição de panfletos, pais, parentes e amigos de ìtalo movimentaram a Avenida Afonso Pena, no cruzamento com a Rua 14 de Julho na manhã deste sábado.

Está é a segunda manifestação organizada pela família que pede mais agilidade no processo por ter um policial envolvido. “O Policial estava na festa se achando o bambambã dando tiro, e o meu filho foi embora para nunca mais voltar”, disse o pai do jovem, Ítalo Nogueira. Segundo ele, os responsáveis devem ser punidos pelo crime.

Ítalo morreu no dia 4 de junho durante uma festa, ao ser atingido por disparo da arma manuseada por Guilherme Henrique Santana de Andrea, de 22 anos, filho do policial Civil da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico), Pedro Wlademir de Andrea.

O jovem foi morto por uma espingarda calibre 12. Guilherme alegou que o tiro foi acidental, e se apresentou à polícia após o flagrante. Ele foi indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar e responde ao processo em liberdade.

O protesto no centro da Capital reuniu 20 pessoas, entre familiares e amigos de Ítalo. Eles estavam com camisetas com a foto dele.

De acordo com uma prima que não quis se identificar, o policial e o filho estão soltos. “O pai continua trabalhando normalmente na Polícia, quem perde com isso somos nós, cada dia que passa a saudade aumenta, Ítalo era uma pessoa maravilhosa”, conta.

“Como fez um ano estamos relembrando tudo o que aconteceu para não cair no esquecimento”, disse Wendel Machado, 23 anos, amigo da vítima. Segundo ele, o caso não pode ficar impune e a justiça não pode esquecer.

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