ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 21º

Capital

Após um mês na prisão, policial civil acusado de integrar milícias é liberado

TJ concedeu habeas corpus ao investigador Célio Rodrigues Monteiro, acusado de integrar milícias investigadas na Operação Omertà

Silvia Frias | 19/07/2020 17:54
Desembargadores da 2ª Câmara Criminal seguiram relator, Ruy Celso Florence (Foto/Divulgação)
Desembargadores da 2ª Câmara Criminal seguiram relator, Ruy Celso Florence (Foto/Divulgação)

Decisão da 2ª Câmara Criminal do TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) concedeu liberdade ao policial civil Célio Rodrigues Monteiro, preso em junho deste ano, acusado de apoiar a ação de milícias especializadas em execuções no Estado, investigada na Operação Omertà.

O habeas corpus foi concedido parcialmente em sessão da 2ª Câmara Criminal no dia 14 de julho, em que os desembargadores concordaram com voto do relator, Ruy Celso Florence. O alvará de soltura foi cumprido, segundo confirmação do advogado do policial, Rui Gibim Lacerda. No processo, consta como ultimo despacho, na sexta-feira (17), ofício à Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos) onde Monteiro estava detido desde junho para que a liberação fosse cumprida.

Célio Monteiro, o “Manga Rosa”, estava preso na Derf em cumprimento a mandado de prisão expedido durante a 3ª fase da Operação Omertà. Ele era investigador da DEH (Delegacia Especializada de Homícidios) e foi afastado oficialmente das funções.

Nesta etapa, também foi preso o delegado Márcio Shiro Obara. Os dois foram acusados de facilitar as ações das milícias comandadas por Jamil Name, Jamil Name Filho e Fahd Jamil. O investigador, conforme acusação, teria recebido do delegado R$ 60 mil. O advogado de defesa, Rui Gibim Lacerda, diz que o dinheiro foi tomado em empréstimo, já foi pago e que o cliente não tem envolvimento com as milícias.

Nos siga no Google Notícias