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Capital

Aposentada acusa advogado de ficar com R$ 12 mil além do acordo

Francisco Júnior | 15/07/2014 15:23
Idosa questiona valor cobrado por advogado. (Foto: Marcos Ermínio)
Idosa questiona valor cobrado por advogado. (Foto: Marcos Ermínio)
Idosa mostra local onde foi atingida por disparo. (Foto: Marcos Ermínio)
Idosa mostra local onde foi atingida por disparo. (Foto: Marcos Ermínio)

Ferida em um assalto a um carro forte ocorrido em um supermercado da Capital em 2009 , a aposentada Aurelina de Fátima Silva achou que ao receber a indenização por danos morais pagos pelo Banco Bradesco iriam acabar com os problemas causados por aquele fatídico dia.

Porém, passados cinco anos, agora a história envolve ao valor pago aos serviços prestados pelo o advogado contrato para mover a ação contra o banco. A aposentada acusa Layrson Ruy Palermo de ter se apropriado de R$ 12.187,48 além do que foi acordado em contrato.

No total, ela recebeu de indenização R$ 167.533,54, deste valor, 30% seria destinado ao pagamento dos honorários do advogado, no valor de R$ 50.266,54. "Quando fui verificar meu extrato constatei que na minha conta havia sido depositado R$ 105,100,00. Conversei com meu marido e vi que estava faltando parte da indenização”, contou a Aurelina.

Ela afirma que junto com o marido, Luiz Carlos da Silva, procurou o advogado para questionar o que havia acontecido, já que não havia recebido o dinheiro todo. "Ele disse que estava certo e que a gente poderia procurar quem fosse porque aquele valor foi estava correto”, relatou a aposentada.

Ela conta que insistiu com o advogado para que ele devolvesse o restante do dinheiro, mas não obteve sucesso. Para tentar receber a quantia, Aurelina procurou a Polícia e um Boletim de Ocorrência por apropriação indébita foi registrada contra o advogado na 1ª Delegacia. Ela ainda fez uma denúncia sobre o ocorrido na ouvidoria da OAB, além de ingressar com um processo na justiça contra Layrson.

"Acho muito errado o que ele está fazendo. Foi pago os 30% dos honorários dele e ele ainda ficou com mais dinheiro”, disse o marido da aposentada, Luiz Carlos.

Layrson informou que todos os valores cobrados estavam previsto em contrato assinado entre ele e a aposentada. Ele disse ainda que sempre esteve a disposição da cliente para quaisquer dúvida. O advogado destacou que todo o valor descontado consta do contrato e que não cumpriu nenhuma irregularidade.

Palermo destacou ainda que a cobrança de extras é legal e tem amparo da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

O processo segue na justiça sendo a última movimentação ocorrida em maio deste ano.

Assalto - O assalto que terminou com a aposentada ferida aconteceu no dia 3 de agosto de 2009. Bandidos fortemente armados tentaram roubar um carro forte que transportava malotes do banco Bradesco que fica em um supermercado na Avenida Mascarenhas de Moraes.

Na ocasião, os bandidos trocaram tiros com os seguranças da empresa de trasnporte de valores. Três tiros acertaram a aposentada. Dois vigilantes também foram baleados.

Um policial rodoviário federal passava  pelo local e conseguiu prender um dos assaltantes. O comparsa dele foi capturado pela Polícia Militar.

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