Ato contra Dilma segue e tem até teatro para conseguir adesão de motoristas
O protesto que pede o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), e a prisão do ex-presidente Lula segue com cerca de 100 pessoas, na Avenida Afonso Pena, em frente ao MPF (Ministério Público Federal), em Campo Grande. Para convencer o público a aderir ao protesto, vale até encenação da prisão de Lula e Dilma em meio ao trânsito.
Enquanto os carros param no sinal, entra em cena um laçador que ora laça Dilma, ora Lula. Também é feita a simulação da prisão dos dois petistas, representados alí por bonecos. Uma pessoa vestida com roupa preta interpreta o “Japonês da Federal”, algemando Lula e Dilma.
Segundo Fabrícia Sales, do Movimento Avança Brasil o teatro conta com o apoio dos motoristas que buzinam e filmam a performance.
No entendimento do funcionário público e membro do grupo Chega de Impostos, Vinícius Siqueira, o grupo vai permanecer com o protesto até que “Lula seja preso”.
O manifestante acredita que o plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) vai barrar a ida de Lula à chefia da Casa Civil, e promover, assim, a prisão dele quando o processo voltar para a Justiça Federal em Curitiba. “Ele chamou o STF de acovardados, agora ele vai ver quem é covarde”, explicou.