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Capital

Bares em frente à UCDB fecham e alunos aprovam acolhida sem álcool

Danielle Valentim e Bruna Kaspary | 31/01/2018 08:55
Para evitar problemas relacionados ao álcool, a liga das atléticas e a universidade entraram em um acordo de que nenhum bar abrirá neste primeiro dia de aula. (Foto: André Bittar)
Para evitar problemas relacionados ao álcool, a liga das atléticas e a universidade entraram em um acordo de que nenhum bar abrirá neste primeiro dia de aula. (Foto: André Bittar)

Os bares em frente à UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) fecharam as portas neste primeiro dia de aula após acordo entre a liga das atléticas e a universidade. Sem trote, responsável por transtornos todos os anos, a nova acolhida também não terá brincadeiras com tintas e a ação foi aprovada pelos alunos.

Para evitar problemas relacionados ao álcool, a liga das atléticas e a universidade entraram em um acordo de que nenhum bar abrirá neste primeiro dia de aula. Participantes de atléticas reiteram que a universidade já passou por muitos transtornos com alunos que chegaram a atingir o coma alcoólico.

Para a presidente da atlética de arquitetura Daniela Loch, 23 anos, a responsabilidade do grêmio estudantil tem de estar em primeiro lugar. “É melhor que não abram mesmo. Se alguém bebe demais e entra em coma, por exemplo, vestindo nossa camiseta, a responsabilidade é nossa”, disse,

A vice-presidente Maria Carolina Coelho, 19 anos, reconhece que os grêmios estudantis são conhecidos pelas festas, porém que essa diversão é devidamente separada da unidade escolar.

“Nós separamos, bem, a faculdade das festas, aqui na universidade tem que ser sério e respeitar. Além disso, a liga das atléticas também fechou acordo que quem for flagrado participando de trotes será expulso da atlética”, explicou.

Ansiedade - Tudo que é novo causa estranheza e para os calouros a sensação não é diferente. Ansiosos para conhecer as novas turmas, os acadêmicos mal conseguem pensar em carreira futura.

A caloura de direito Michele de Sousa, de 17 anos, espera estudar mais que na escola. Sem ideia da área em que pretende atuar, a adolescente afirma que escolheu cursar Direito durante um estágio do ensino médio. “Quero estudar de tudo para depois em decidir. Eu fiz estágio no ensino médio, no MP, e me identifiquei com a profissão”, disse.

Primo de um juiz, Adaías Marques, de 17 anos, escolheu direito por admiração. “Talvez eu não seja um juíz, mas gosto muito do que vejo meu primo fazendo. Hoje estou mais ansioso do que pensando no que eu vou fazer”, explicou.

Pensando no futuro, Guilherme Carvalho, de 17 anos, escolheu biomedicina depois de uma longa ‘briga de braço’ com farmácia.

“Eu penso em seguir a área de pesquisa ou perícia. Esse era o curso que eu queria. Eu fiquei na dúvida entre farmácias e biomedicina, mas agora me sinto mais seguro”, disse.

No primeiro dia de aula, medo define a caloura de psicologia Ana Clara Barros, de 19 anos. “Medo do novo, de não conhecer ninguém e nem mesmo os professores. Tenho uma amiga que também vai estudar comigo, mas mesmo assim é uma turma nova. Espero atuar na área clínica, mas há quem diga que até o último dia vou mudar muito de opinião”, finalizou.

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