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Capital

Bloqueio de sinal em presídios é tema de reunião entre autoridades

Nyelder Rodrigues | 29/09/2016 23:36
Encontro busca solução para impasse relativo aos bloqueadores de sinal criado no Estado (Foto: Divulgação)
Encontro busca solução para impasse relativo aos bloqueadores de sinal criado no Estado (Foto: Divulgação)

Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e operadoras de telefonia celular se reuniram para discutir maneiras de bloquear com a maior eficiência e eficácia possível sinais de celulares nos presídios de Mato Grosso do Sul.

A empresa responsável pelos equipamentos de bloqueio já instalados no Complexo Penitenciário de Campo Grande também participou do encontro, que definiu que a Agepen ficará responsável por providenciar um projeto indicando as demandas a serem encaminhadas para avaliação das operadoras.

O encontro aconteceu quarta-feira (28) e foi a primeira a levar representantes das quatro operadoras, Oi, Tim, Claro e Vivo. Nas duas anteriores, apenas gestores públicos da Agepen e Anatel participaram da reunião.

Presente na reunião, o diretor-executivo da Compnet, empresa responsável pela manutenção dos bloqueadores instalados nos quatro presídios do Jardim Noroeste, Adriano Chiarapa, explicou como funcionam os bloqueadores e detalhou as dificuldades inerentes a equipamentos desse tipo, inclusive relativas às novas tecnologias como 4G e wi-fi.

Conforme Adriano, a partir da orientação das operadoras e da Anatel, é possível substituí-los por tecnologias mais modernas e remanejar os que estão em uso para unidades que estão afastadas da área urbana, tonando-se mais eficazes.

Uma das saídas apontadas foi o mapeamento e bloqueio de linhas de telefonia móvel identificadas dentro dos presídios. "Será uma opção interessante, desde que o processo não seja demorado", frisa o diretor-presidente da Agepen, AiltonStropa Garcia.

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