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Capital

Campanha arrecada absorventes para ajudar no combate à pobreza menstrual

Arrecadação vai até dia 31 de março e itens serão doados à mulheres de baixa renda atendidas pela prefeitura

Ana Paula Chuva | 09/03/2022 14:25
Representantes da campanha no ponto de arrecadação (Foto: Divulgação | PMCG)
Representantes da campanha no ponto de arrecadação (Foto: Divulgação | PMCG)

A Semu (Subsecretaria de Políticas para a Mulher) arrecada até o dia 31 de março absorventes para auxiliar no combate a pobreza menstrual através da campanha “Mulheres Todas por Todas” lançada nesta terça-feira (8).

A iniciativa, em parceria com o Shopping Campo Grande, tem objetivo de fazer a diferença na vida das mulheres da Capital, segundo a titular da Semu, Carla Stephanini.

 “Essa parceria entre a Semu e o Shopping Campo Grande é extremamente relevante, pois visa promover a dignidade e saúde menstrual das mulheres em situação de vulnerabilidade”, disse Carla.

Segundo a representante do Shopping Campo Grande, Ana Paula Faustino, o objetivo da entidade é trazer a tona assuntos importantes como o combate Pa violência e a solidariedade no que diz respeito à saúde e bem-estar da mulher.

 “Queremos ter sempre a Subsecretaria conosco para promover ações de conscientização, ações informativas e, assim, melhorar a qualidade de vida, a segurança e saúde das mulheres”, pontou Ana Paula.

Tudo o que for arrecadado será destinado às meninas e mulheres em situação de vulnerabilidade social acompanhadas pela Semu. As doações podem se entregues na entrada do Shopping Campo Grande na Rua Paulo Machado ou através do WhastApp (67) 99215- 8326.

Lei -  Entrou em vigor em agosto do ano passado lei que cria o programa “Dignidade Menstrual”, que garante a distribuição de absorventes nas escolas. A Semed (Secretaria Municipal de Educação) deve promove ações para conscientizar as estudantes sobre o período menstrual.

A lei é a segunda versão do programa. Projeto de Camila Jara foi vetado pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD). Na ocasião, o prefeito alegou que a distribuição, que seria para todas as mulheres de baixa renda da cidade, geraria gasto anual de R$ 10 milhões, que o município não poderia arcar.

Sensibilizado, Marquinhos apresentou um novo projeto, limitado às escolas. Durante a discussão do projeto, Camila presentou uma emenda ao novo texto para incluir alunas cisgênero e alunos trans, em situação de vulnerabilidade social entre os beneficiados e também uma periodicidade mensal para a distribuição dos absorventes. A emenda foi aprovada pela maioria e incorporada ao projeto, que acabou sendo sancionado.

Ontem (8), a Câmara Municipal de Campo Grande, derrubou o veto à emenda da vereadora ao orçamento deste ano, que garante R$ 2,4 milhões ao projeto para distribuição de absorventes sem custo às mulheres de baixa renda. Mas a  pasta informou hoje ao Campo Grande News que o programa ainda está em fase de implantação, sem data para começar.

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