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Capital

CDL teme prejuízo, vê manobra política e critica direção de empresa de ônibus

A representante do varejo pede medidas ao Poder Público para garantir o direito de ir e vir

Aline dos Santos | 21/06/2022 10:31
Com greve do ônibus, o Centro de Campo Grande tinha pouco movimento nesta 3ª feira. (Foto: Marcos Maluf)
Com greve do ônibus, o Centro de Campo Grande tinha pouco movimento nesta 3ª feira. (Foto: Marcos Maluf)

A greve do transporte coletivo nesta terça-feira (dia 21) ganhou ataques da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), que teme prejuízo ao varejo, aponta manobra política e critica a direção do Consórcio Guaicurus, responsável pelo serviço de ônibus em Campo Grande.

A nota divulgada à imprensa tem declarações contundentes, mas não traz assinatura do autor das afirmações. O texto foi encaminhado pela assessoria de comunicação da entidade. Também não é mencionado o nome do consórcio.

“Ao ouvirmos declarações de que ‘mesmo que se pague, hoje não tem ônibus' percebe-se que, infelizmente, os trabalhadores parecem estar sendo usados como massa de manobra. Se o atual detentor da concessão de transporte público coletivo da Capital não dá conta de cumprir com suas obrigações, então que abra mão, que saia, que devolva à Prefeitura, mas não use trabalhadores para pressionar de forma imoral, e até mesmo ilegal, causando prejuízos a quem cumpre corretamente com sua parte, que são os usuários”, diz o comunicado.

Por ser ano eleitoral, a CDL pontua que “posições eleitoreiras se sobrepõem ao bom senso e até mesmo aos ritos legais, não há como não pensarmos que este suposto movimento grevista tem o objetivo de atingir candidatos, administrações e não a garantir direitos trabalhistas”.

A representante do varejo pede medidas ao poder público para garantir o direito de ir e vir dos trabalhadores.

Na manhã sem ônibus, o Campo Grande News verificou que o movimento no Centro da cidade era tranquilo e, nas lojas, o temor era pela queda nas vendas, diante da ausência da clientela. Hoje, a maioria dos funcionários conseguiu chegar ao trabalho, mesmo com atraso.

De surpresa, os funcionários do Consórcio Guaicurus deflagraram greve para cobrar pagamento dos salários.

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