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Capital

Chute em retrovisor de caminhonete foi estopim para perseguição, diz dupla

Dois homens que perseguiram entregador e passaram por cima de moto se apresentaram à polícia

Por Dayene Paz e Bruna Marques | 27/03/2024 14:08

Dois homens, identificados apenas pelos primeiros nomes, Elias e Ginez, se apresentaram à polícia 17 dias depois de perseguirem um entregador e passarem por cima da moto dele com uma caminhonete, no Bairro Coophavila, na saída para Sidrolândia, em Campo Grande. Eles alegam que agiram após a vítima chutar o retrovisor da Toyota Hilux, versão que é apurada pela polícia.

O delegado Camilo Kettenhuber informou que foi procurado pelos advogados de Elias e Ginez, afirmando que os clientes queriam se apresentar e esclarecer os fatos. O que foi feito nesta terça-feira (26), ocasião em que apresentaram a caminhonete Hilux e uma arma, também utilizada no dia dos fatos.

1ª versão - O motoentregador afirma que tudo começou após confusão no trânsito. Ele contou que a caminhonete furou a preferencial, por onde ele seguia, e acabou encostando na moto. Então, o entregador parou o veículo e pegou o celular para filmar a placa da caminhonete.

O motorista percebeu, esperou que ele saísse com a moto e começou a perseguição pelas ruas do bairro. Em determinado momento, o passageiro Ginez sacou um revólver calibre 38 e efetuou três disparos para o alto. Na sequência, a vítima derrapou com a moto em uma curva e caiu. Foi quando a caminhonete passou por cima da moto.

O entregador conta que se levantou e correu ao ver que os dois homens estavam ainda atrás dele. O entregador conseguiu carona com uma mulher que o levou ao posto da Polícia Militar.

2ª versão - Elias e Ginez disseram que os fatos se deram após a vítima chutar o retrovisor da caminhonete, enquanto tomavam cerveja em uma conveniência da região. O motociclista ainda, na versão deles, deu a volta na quadra e passou na frente da conveniência novamente. Os dois decidiram seguir o entregador, porque queriam saber quem era, já que Elias afirma estar sendo perseguido e jurado de morte.

A investigação continua, mas a polícia já indiciou os dois. Elias por porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, porque sabia da existência do revólver na caminhonete; dano qualificado por ter passado por cima da moto da vitima; e lesão corporal. Já Ginez responderá por disparo de arma de fogo.

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