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Capital

Chuva de ontem teve 7 pontos críticos, segundo Bombeiros

Fabiano Arruda e Luciana Brazil | 01/02/2013 09:09
No bairro Maria Aparecida Pedrossian, chuva levou barro para as casas. (Foto: Luciano Muta)
No bairro Maria Aparecida Pedrossian, chuva levou barro para as casas. (Foto: Luciano Muta)

A chuva da noite de ontem (31) deixou a Defesa Civil de sobreaviso para pelo menos sete pontos de Campo Grande, considerados críticos.

Os mais complexos, segundo informações da corporação, foram na proximidade do Shopping Norte e Sul Plaza e no cruzamento da Joaquim Murtinho com a Ricardo Brandão.

Em frente ao Rádio Clube Campo, o lago transbordou e causou transtornos. Motoristas contaram ao Campo Grande News que, por volta das 20h30, o volume de água na avenida Spipe Calarge era tão alto que os condutores foram obrigados a mudar o trajeto, pois os carros não conseguiam seguir.

No corredor do bairro Nova Lima, os bombeiros chegaram a ser acionados, mas não houve necessidade de intervenção, ainda conforme informações da corporação.

Durante a chuva, os militares contaram com 15 voluntários, que utilizavam rádios comunicadores para avisá-los caso a situação se agravasse em diversos pontos da cidade. A intenção é manter o esquema de monitoramento em outros casos.

Chuva e barro – No bairro Maria Aparecida Pedrossian, um dos mais prejudicados pela chuva na Capital, moradores enfrentam transtornos desde ontem à noite. 

Na Rua Minerva, várias casas foram invadidas pela terra, que desce de outra rua próxima, que tem apenas a metade da extensão de asfalto. Quem mora por lá reclama que obra de pavimentação não foi concluída, além de não existir drenagem.

Agora pela manhã, máquinas da Prefeitura auxiliavam para fazer a limpeza das ruas, mas os moradores também reclamaram do excesso de terra que ficou próximo ao meio fio após a intervenção.

O comerciante Claudenir Comisso, de 43 anos, contou que foi ao bairro para visitar a sogra, que mora na Minerva e teve uma das residências mais prejudicadas. A terra adentrou o imóvel e atingiu sofá, cama, geladeira e fogão.

A esposa dele, Lucimara Gomes, lamentava a situação. “Quero ver quem vai pagar a conta de água e conta de luz; de tanta água que eu gastei pra limpar as coisas da minha mãe e a conta de energia elétrica porque ficamos até tarde limpando”.

O aposentado Marcelino Pereira, 61 anos, diz que a cena é comum: quando a chuva é forte, a lama desce com muita força e sempre causa estragos, levando aos domicílios tudo que encontra pelo caminho. “É muito complicado, pois a gente não tem o que fazer”.

Já a dona de casa Isabel Ciriato, 58 anos, estava impressionada com as consequências da chuva no bairro, mas mostrou preocupação com sua vizinha, que teve a casa tomada pelo barro e não está na residência.

O presidente do Maria Aparecida Pedrossian, Jânio Batista de Macedo, 53 anos, tem uma explicação para o problema constante. Segundo ele, o volume de água que empurra a terra ganha força a partir de outros bairros como Vivendas, Panorama, Oiti, até chegar por lá. Ele também reclamou da deficiência de obras de asfalto e drenagem.

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