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Capital

Com 45 na fila a espera de transferência, outros 5 pacientes morrem em UPAs

Alguns pacientes chegaram em estado grave e nem houve tempo hábil para regular vaga para hospital

Silvia Frias e Jhefferson Gamarra | 27/03/2021 11:01
Na Afonso Pena, comerciantes colocaram cruzes para protestar diante das medidas contra a covid (Foto: Henrique Kawaminami)
Na Afonso Pena, comerciantes colocaram cruzes para protestar diante das medidas contra a covid (Foto: Henrique Kawaminami)

De sexta para sábado, 5 pessoas morreram em unidades de saúde de Campo Grande, destes, 4 casos confirmados de covid-19 e 1 ainda em investigação. A exemplo do resto do País, a cidade enfrenta cenário de superlotação nas UTIs, com taxa de ocupação de 105% na macrorregião.

Segundo a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), há casos em que o paciente chegou em estado grave e não houve nem tempo de pedir regulação para algum hospital.

Ontem (26), conforme o último boletim municipal, 45 pessoas estavam internadas em UPAs (Unidade de Pronto Atendimento), todos casos suspeitos de covid-19.

Há duas semanas, a prefeitura de Campo Grande adotou medidas mais restritivas de circulação para tentar conter o vírus e, desde ontem, novo decreto, desta vez estadual, determinou continuidade do fechamento, para tentar reduzir os casos de covid e os efeitos em cascata na rede hospital. As medidas sanitárias foram alvo de crítica e protesto de comerciantes durante a semana, que realizaram carreata.

No boletim da SES (Secretaria Estadual de Saúde) deste sábado, consta que a taxa de ocupação de UTIs adulto está em 104% e, na pediátrica, 11%. Na macrorregião de Campo Grande, que atende capital e outros 33 municípios, o percentual totaliza 105%.

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