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Capital

Com a promessa de jogar na Europa, rapaz perde R$ 7,3 mil e denuncia crime

Rapaz chegou a ficar em centro de treinamento da Capital e, depois do pagamento, prometida viagem não aconteceu

Silvia Frias | 06/09/2019 10:36
Caso foi relatado à Polícia Civil de Dourados como estelionato (Foto: Adilson Domingos)
Caso foi relatado à Polícia Civil de Dourados como estelionato (Foto: Adilson Domingos)

Bruno Parede Nogueira, 21 anos, registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil em Dourados, denunciando representante de centro de treinamento de Campo Grande por estelionato. O homem teria aplicado golpe de R$ 7,3 mil, sob promessa de conseguir vaga para o rapaz como jogador em time de futebol na Europa.

Segundo relato de Bruno, os dois se conheceram via Internet, em abril de 2018. No boletim não consta o nome do autor. Naquela ocasião, o rapaz pagou R$ 300 para ficar no Centro de Treinamento Revelação, nas Moreninhas, por 30 dias, mas, por conta das péssimas condições do local, voltou para Dourados depois de cinco dias.

Em julho de 2018, voltou ao centro de treinamento para ficar por uma semana e, segundo o representante, Bruno recebeu proposta para jogar na Europa e precisaria pagar R$ 7 mil para fechar o acordo.

Bruno disse que iria voltar a Dourados e vender o carro parar levantar o dinheiro. O representante ligava constantemente, pedindo o depósito, alegando que a temporada na Europa iria começar em agosto. O rapaz fez três depósitos, em nome de uma mulher, no Banco do Brasil, totalizando R$ 7,3 mil.

Depois do depósito, Bruno contou que o representante marcava e remarcava as passagens, pelo menos cinco vezes somente em 2018. Em fevereiro de 2019, o homem disse que seria o embarque, período em que o rapaz ficou no centro de treinamento, no aguardo, porém, houve novo adiamento, desta vez, para abril.

O embarque foi prometido para este mês e, como não aconteceu, Bruno resolveu pedir o dinheiro de volta e homem disse que faria a transferência até dia 2, o que não foi efetuado. O representante alegou que teve problema e iria fazer o reembolso em “data futura”, sem especificar quando. Por isso, o rapaz resolveu registrar o caso, investigado como estelionato.

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