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Capital

Com apenas 20% dos leitos abertos, Nosso Lar pode fechar em 2016

Flávio Paes | 03/12/2015 23:40
Diretor técnico Paulol Tognini, foi pedir apoio dos deputados (Foto:Divulgação)
Diretor técnico Paulol Tognini, foi pedir apoio dos deputados (Foto:Divulgação)

Se não houver uma suplementação nos repasses da Prefeitura e do Governo do Estado, o Hospital Nosso Lar, referência no atendimento aos pacientes com distúrbios mentais em Mato Grosso do Sul, pode fechar suas portas em 2016, porque enfrenta hoje um déficit mensal de R$ 150 mil. De 200 leitos disponíveis, só 20% (40) estão funcionando.
O alerta é do diretor técnico da instituição, Paulo Henrique Tognini, que esteve na Assembleia Legislativa para pedir apoio aos deputados. A diária de R$ 43,70 paga pelo SUS (Sistema Único de Saúde) seria insuficiente para cobrir as despesas para manter os pacientes internados.” Este valor é insuficiente, por isso corremos o risco de fechar as portas”, informou.

Segundo ele, é preciso fazer um contrato entre Governo do Estado e Prefeitura de Campo Grande para equilibrar o déficit financeiro, que supera R$ 150 mil/mês. “A situação é urgente, a instituição necessita de um aporte para suportar as diárias hospitalares. Queremos a ajuda dos deputados para a construção de um plano para superarmos esta crise e mantermos os atendimentos”, acrescentou Tognini.

A diminuição no atendimento pelo Hospital Nosso Lar vem acontecendo desde meados de 2014. A instituição mantinha 200 leitos disponíveis, destes 160 eram destinados a pacientes encaminhados de Unidades Básicas de Saúde (UBSs), decisões judiciais de presos com doenças psiquiátricas e dependentes químicos que precisavam de atendimento médico para o processo de desintoxicação.

Em 2013, o convênio do hospital com a prefeitura da Capital foi encerrado e não houve um novo acordo definitivo. O governo do Estado continuou encaminhando R$ 50 mil até fevereiro de 2014, mas depois o convênio também foi encerrado.

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