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Capital

Com atirador foragido e vítimas internadas, funerária reabre

Empresa pintou recepção onde aconteceu crime, que deixou duas pessoas feridas na sexta-feira

Viviane Oliveira e Mirian Machado | 04/12/2017 10:22
Hoje a manhã começou com acolhida para os cem funcionários da empresa (Foto: Marcos Ermínio)
Hoje a manhã começou com acolhida para os cem funcionários da empresa (Foto: Marcos Ermínio)

A manhã desta segunda-feira foi de retomada do trabalho para os cem funcionários da Pax Real do Brasil, que na manhã da última sexta-feira (1º) viveram momentos de pânico, após um homem invadir o prédio e balear duas pessoas. O atirador continua solto e as duas vítimas internadas.

Segundo a gerente de Recursos Humanos, Raíssa Ferreira, os funcionário ficaram traumatizados. “Foi uma fatalidade isolada. Nunca aconteceu algo semelhante aqui. Tanto é que o funcionários acharam que se tratava de um assalto. Ao mesmo tempo que queriam sair, tinham receio de ficar no prédio em razão dos tiros”, conta. 

Ela foi a única a conversar com a reportagem. Com receio, os funcionários não quiseram comentar sobre o assunto. Wellington ainda não foi preso e muitos estão com medo.

Raíssa (de camisa branca) em oração junto com os colegas de trabalho (Marcos Ermínio)
Raíssa (de camisa branca) em oração junto com os colegas de trabalho (Marcos Ermínio)

Raíssa explica que após o crime, os funcionários foram dispensados. No sábado, não houve expediente porque a empresa decidiu pintar o cenário do crime. “Pintamos as paredes. Trocamos as cadeiras por sofás e aproveitamos para montar a árvore de Natal".

Ela relata ainda que depois que o prédio foi liberado pela perícia técnica, a pax contratou uma empresa terceirizada para fazer a limpeza do local. A recepção ficou com muito sangue. “Não queríamos deixar nossos funcionários da limpeza ainda mais traumatizados”, diz. Cartões com mensagens foram entregue às vítimas que estão no hospital. 

Como foi - Na manhã de sexta-feira, Wellington Barbosa de Almeida, 24 anos, armado com revólver atirou e baleou o funcionário da empresa, Douglas Nogueira, 25 anos, e Severiano Barbosa Medina, 56 anos, cliente que aguardava atendimento na recepção. Os dois continuam internados na Santa Casa. O alvo do atirador era Douglas que namora Valéria da Silva Fernandes, 24 anos, ex-mulher de Wellington. Valéria também trabalha no prédio.

Douglas que foi baleado por dois tiros, sendo no tórax e abdômen, está internado no CTI (Centro de Terapia Intensivo). Já Severiano, também atingindo por dois disparos, está na enfermaria o estado de saúde dele é estável.

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