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Capital

Com lixão fechado, Prefeitura estuda renda alternativa para catadores

Kleber Clajus | 01/06/2014 13:46
Prefeito assegura que famílias não ficarão desassistidas até conclusão de UTR (Foto: Cleber Gellio)
Prefeito assegura que famílias não ficarão desassistidas até conclusão de UTR (Foto: Cleber Gellio)

A Prefeitura de Campo Grande estuda criar uma forma de renda alternativa para catadores que dependem do aterro sanitário, no bairro Dom Antônio Barbosa, fechado por decisão judicial na última sexta-feira (30). Dentre as propostas estão a inserção dos trabalhadores em equipes da concessionária de limpeza urbana e programas de qualificação profissional até que se concluam as obras da UTR (Unidade de Tratamento de Resíduos) no bairro.

De acordo com o prefeito Gilmar Olarte, as famílias não ficarão desassistidas no período das obras, agora sob responsabilidade da Solurb Soluções Ambientais.

O secretário de Infraestrutura, Transporte e Habitação, Semy Ferraz, ressaltou que a própria Solurb tem disponíveis 200 vagas de capina e varrição e a SAS (Secretaria de Assistência Social) responsável por suporte com cestas básicas. Ele também relembrou a oferta de 89 cursos de qualificação profissional, em parceria com a Fiems (Federação das Indústrias do Mato Grosso do Sul), como alternativa.

“Precisamos resolver esse problema de vez. A abertura total do aterro e a presença dos catadores depende da UTR. A Solurb deu prazo até 31 de janeiro de 2015 para terminar e equipar, mas o prefeito pediu para antecipar em, no mínimo, 120 dias”, comenta Semy.

Atualmente, conforme o secretário, 400 pessoas dependem da coleta de recicláveis no Dom Antonio Barbosa. Destes, cerca de 120 frequentam o aterro de três a quatro vezes na semana.

Fechado pela Justiça – Na sexta-feira (30), decisão do juiz da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, Amaury da Silva Kuklinski, ordenou interdição de área do lixão e a apuração de prejuízos ambientais causados pelo chorume e tratamento de esgoto na região.

A decisão também delega ao Departamento de Perícias da Polícia Federal análise sobre os danos e que a Prefeitura de Campo Grande estabeleça área de transição para não interromper o trabalho dos catadores. Caso isso não seja cumprido, a multa diária estabelecida é de R$ 100 mil.

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