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Capital

Com medo de doenças, moradores denunciam terrenos abandonados

Filipe Prado | 18/02/2014 19:20
Além do terreno da rua Inácio Gomes, os moradores reclamam de outros terrenos no bairro (Foto: Marcos Ermínio)
Além do terreno da rua Inácio Gomes, os moradores reclamam de outros terrenos no bairro (Foto: Marcos Ermínio)

Os moradores do Jardim São Lourenço, um dos bairros nobres da Capital, estão preocupados com o matagal dentro de um terreno baldio na rua Inácio Gomes. Eles estão com medo de doenças, principalmente, da dengue que teve aumento no índice de infestação, de 1,8% para 2,1% entre novembro de 2013 e janeiro deste ano. Também denunciam a presença de usuários de drogas que começaram a frequentar o local.

“Eu sinto insegurança”, relatou o radialista Elson Luiz Vieira, 35 anos, sobre os terrenos. Ele contou que há outros terrenos na região, até maiores do que o da rua Inácio, que não estão sendo limpos. “Junta muito mosquito, é muito sujo, além de ser esconderijo para bandidos. Mora aqui há três anos e sempre foi sujo assim”, disse.

A massoterapeuta Samanta Bessa Rubt, 41, chegou há três meses na cidade e já até pensou em mudar de casa, por conta do terreno. “Aqui tem muito mosquito, barata, até um agente de saúde me disse que há muitos casos de dengue aqui no bairro”, comentou.

“O cachorro da minha vizinha teve leishmaniose, por conta das mangas podres do terreno, também vários animais peçonhentos saem do terreno e vão para dentro de nossas casas”, relatou o repórter fotográfico João Garrigó, 22.

O radialistas contou que há muitos terrenos nesta mesma situação no São Lourenço (Foto: Marcos Ermínio)
O radialistas contou que há muitos terrenos nesta mesma situação no São Lourenço (Foto: Marcos Ermínio)

Elson supôs que na região há muitos acadêmicos, pois o bairro fica perto da Uniderp-Anhanguera, e afirmou que precisam cuidar da região. Ele contou que muitos moradores tentar acabar com o problema incendiando o lixo e o mato nos terrenos. “Eles fazem isso para tenta amenizar a situação, mas podem piorar”, contou.

O fotógrafo contou que os próprios moradores já se juntaram e pagaram para uma pessoa limpar o terreno. “Sempre que vou passar veneno no meu quintal, aproveito para jogar ali no terreno para ver se acaba com o mato”, afirmou.

A insegurança é a maior reclamação dos moradores. “Eu não saio depois das 20h, pois não tem iluminação aqui e é ponto de drogas. Até já entraram nas kitnets dos vizinhos aqui”, ressaltou a massoterapeuta. “Aqui é um escuridão tremenda”, completou Garrigó.

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  • Foto: Marcos Ermínio
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