Com promessa de ganhar R$ 250 por cada golpe, mulher é presa com documento falso
A suspeita vai passar por audiência de custódia na Justiça nesta manhã para definir se ficará presa

Manicure e diarista de 41 anos foi presa em flagrante nesta terça-feira (8) tentando comprar, com documento falso, uma televisão de R$ 4 mil em loja de eletrodoméstico, na Rua 14 de Julho, no Centro de Campo Grande. A suspeita vai passar por audiência de custódia na Justiça nesta manhã para definir se ficará presa esperando o andamento do inquérito ou se poderá responder em liberdade. Ela já tem passagem pela polícia por furto.
Em depoimento à polícia, a suspeita contou que conheceu a estelionatária identificada apenas como Lia Mara, por meio de uma amiga. A mulher fornecia documentos falsos para que fossem realizadas compras em lojas no Centro. Os objetos adquiridos eram repassados para a golpista, que pagava para a pessoa a quantia de R$ 250, por cada produto.
A interrogada, então, se interessou pelo dinheiro e, ontem, entrou em contato com Lia Mara, que foi até a sua casa. Uma foto da suspeita foi tirada e, menos de duas horas depois, foi confeccionada uma CNH (Carteira Nacional de Habilitação) falsa com nome de outra mulher. A manicure foi instruída a ir numa loja do Centro para comprar televisão.
No estabelecimento, a suspeita apresentou a CNH e enquanto aguardava a aprovação do cadastro, ela acabou presa por equipe da Polícia Militar. Indagada, alegou que era a mesma pessoa da foto, porém depois acabou confessando que o documento era falso, pois o vendedor da loja havia ligado para a pessoa verdadeira e comprovado que a vítima nem na cidade estava.
Vendedor descobriu o golpe - À polícia, o vendedor de 25 anos contou que por volta das 17h40, atendeu a mulher interessada em comprar televisão de R$ 4.799. Ela havia se identificado e apresentado uma CNH. Ao verificar o cadastro da pessoa que constava no documento, ele descobriu que a cliente tinha cadastro pré-aprovado com limite para compra de R$ 12 mil.
Ao finalizar a compra, o vendedor percebeu que a suspeita não sabia passar informações básicas que constavam no sistema da loja. Ele desconfiou da situação e passou o caso para o gerente. Em contato por telefone, a verdadeira cliente negou a tentativa de compra dizendo que mora em Ponta Porã. A Polícia Militar foi acionada e prendeu a suspeita em flagrante. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro e segue sob investigação.