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Capital

Condenado a 27 anos de prisão último réu pela morte de Maksoud

Nadyenka Castro | 15/02/2013 14:54
Rafael Mosqueda adotou o silêncio no júri. Ele foi condenado a 28 anos de prisão. (Foto: Luciano Muta)
Rafael Mosqueda adotou o silêncio no júri. Ele foi condenado a 28 anos de prisão. (Foto: Luciano Muta)

Foi condenado a 27 anos Rafael Carlos Mosqueda, último réu a ser preso e a ir a julgamento pelo assassinato do advogado Willian Maksoud Filho, ocorrida em abril de 2006, em Campo Grande. O júri popular foi realizado nesta sexta-feira e o acusado preferiu não se pronunciar e não respondeu a nenhuma pergunta.

Rafinha, como o acusado é conhecido, estava foragido desde o crime e foi preso no ano passado em Assunção, no Paraguai. Como ele fugiu, o processo e o prazo do crime foram suspensos e a ação penal foi reaberta em março do ano passado. O réu foi extraditado e, em juízo, confessou o crime.

Rafinha também confessou, em depoimento em juízo, que ele tinha ido ao escritório de Maksoud outras duas vezes antes de matá-lo, para conhecer a rotina do escritório.

No dia do crime, o comparsa dele, Edson Ferreira, entrou e se passou por cliente. Antes de entrar na sala do advogado, que estava acompanhado de uma pessoa, Edson rendeu o segurança e, da porta da sala, Rafinha disparou os três tiros. Ele foi socorrido para a Santa Casa e morreu dias depois.

Doze pessoas foram denunciadas por envolvimento com o crime, mas somente quatro foram pronunciadas e três foram a júri popular. Edmilson dos Santos Pires foi condenado a 26 anos de prisão; Edson Ferreira, o Rato, a 23 anos e 8 meses de prisão; e Paulo Eduardo Nepomuceno Alves, o Peréu, a 20 anos.

Motivo - Conforme o processo, William Maksoud Filho advogou para o PCC, recebendo como pagamento um veículo S-10 e cerca de R$ 100 mil para transferir um integrante do grupo aos estabelecimentos prisionais de Campo Grande.

Como o advogado não obteve êxito na transferência, o grupo exigiu a devolução do pagamento efetuado. A vítima, conforme o processo, reembolsou somente R$ 30 mil, tendo por imposição do PCC que arcar com o restante da dívida mediante a prestação de serviços. Todavia, Maksoud negou-se e foi assassinado.

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