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Capital

Coordenador de Urologia, Nelsinho lança campanha de prevenção a câncer

Paulo Nonato de Souza | 01/11/2017 17:34
O ex-prefeito Nelsinho Trad, coordenador de Urologia da Secretaria Estadual de Saúde no lançamento da campanha Novembro Azul, nesta quarta-feira (Foto: SES/Divulgação)
O ex-prefeito Nelsinho Trad, coordenador de Urologia da Secretaria Estadual de Saúde no lançamento da campanha Novembro Azul, nesta quarta-feira (Foto: SES/Divulgação)

Novembro Azul, a vez dos homens na luta contra o câncer de próstata. A campanha em Mato Grosso do Sul foi lançada pela Secretaria Estadual de Saúde nesta quarta-feira, 01, com a expectativa de promover uma grande mobilização de conscientização sobre a saúde do homem.

“Por causa das campanhas de conscientização houve redução no número de mortes. Com as campanhas educativas as pessoas descobrem mais rápido o câncer e iniciam o tratamento de forma adequada. Isso reflete nos números”, disse o coordenador de Urulogia da SES, o ex-prefeito Nelsinho Trad.

De acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde, entre 2015 e 2017, graças às campanhas o número de mortes por câncer de próstata em Mato Grosso do Sul diminui mais de 46%. Segundo a SES, 120 homens morreram por causa da doença no Estado entre janeiro e novembro de 2017, contra 223 mortes em 2015.

“A prevenção continua sendo o grande desafio devido ao preconceito com o exame de toque retal. No entanto, o exame, o único adequado para verificar a próstata, demora, no máximo, 15 segundos e é praticamente indolor”, afirmou Nelsinho Trad. “Já conseguimos perceber uma grande mudança comportamental entre os homens, apesar de tudo. Quando a gente explica direitinho o sujeito, mesmo com preconceito, se submete ao exame”, ressaltou ele.

Ainda de acordo com a SES, apesar da queda no número de óbitos, a quantidade de casos tem crescido em Mato Grosso do Sul. Em 2010, foram registrados 800 novos casos da doença no Estado. Entre 2016 e 2017 esse número saltou para 1,1 mil homens diagnosticados com o câncer de próstata. Na Capital, saltou de 280 para 490 neoplasias no mesmo período anterior.

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