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Capital

Corpo encontrado preso entre portão e árvore é identificado

Eudemar Dias Rocha, de 44 anos, foi encontrado morto com um tiro no peito no Bairro Coronel Antonino

Ana Beatriz Rodrigues | 30/11/2021 16:08
Corpo preso entre a árvore e a grade da residência. (Foto: Paulo Francis)
Corpo preso entre a árvore e a grade da residência. (Foto: Paulo Francis)

O homem que foi encontrado morto em cima de um portão com um tiro no peito na Rua Cotoxó, no Bairro Coronel Antonino, no dia 11, foi identificado como Eudemar Dias da Rocha, de 44 anos.

Eudemar foi encontrado sem vida em cima da grade do portão e em galhos de um pé de limão. Após o Corpo de Bombeiros e a polícia serem acionados, foi constatado uma perfuração de arma de fogo no lado esquerdo do tórax da vítima.

Conforme o delegado titular da 2°DP, Enilton Zalla, ainda não se sabe o que motivou e nem quem possa ter cometido o homicídio, mas a delegacia segue investigando o caso. A vítima tinha várias passagens por furto, roubo e ameaça. Em abril deste ano, foi preso pela Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos) e, em setembro, durante a transferência do presídio da Gameleira para a casa do albergado, Eudemar fugiu.

A polícia espera que com a divulgação da identidade, alguém da família apareça e possa dar alguma informação para contribuir com as apurações. O corpo permanece no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal).

No dia em que foi achado, o cadáver estava entre 12h a 24h no local, segundo a perícia. Um cachimbo e cigarros foram encontrados com a vítima, segundo o delegado Leandro de Azevedo Lacerda, plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro. A suspeita inicial é de que o homem era usuário de pasta base de cocaína.

O caso - O cadáver, que ficou suspenso na grade e galhos de uma árvore, foi localizado no fim da tarde por moradores das proximidades, que acionaram o Corpo de Bombeiros. Uma vizinha, que não quis revelar o nome, disse à reportagem que o rapaz pulava o portão da casa abandonada para passar a noite.

Próximo ao corpo também havia um fio solto, que poderia estar sendo retirado pelo homem no momento em que ele foi baleado. Uma poça de sangue se formou logo embaixo do ponto onde o corpo estava suspenso.

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