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Capital

CPI que apura sumiço de vacina vai investigar suspeita de venda de doses

Fernanda Mathias e Alberto Dias | 09/06/2016 09:38
Segundo o presidente da CPI, vereador Marcos Alex, denúncias poderão ser feitas por telefone e pela internet (Foto: Fernando Antunes)
Segundo o presidente da CPI, vereador Marcos Alex, denúncias poderão ser feitas por telefone e pela internet (Foto: Fernando Antunes)

A CPI (Comissão Parlamentar de Investigação) instalada na Câmara dos Vereadores de Campo Grande para investigar o sumiço de vacinas contra o vírus H1N1 da rede municipal de saúde, vai apurar suspeitas de que doses possam ter sido ou estar sendo vendidas.

A informação é do presidente da Comissão, Marcos Alex (PT). O relator da CPI é o vereador Lívio Leite (PSDB).

Ontem a CPI teve a primeira reunião e hoje foi definido como os trabalhos serão conduzidos. As reuniões da Comissão serão às segundas e quartas-feiras.

Nesta quinta-feira (09) será enviado ofício ao Instituto Butantan, fabricante das vacinas e convocada a primeira oitiva. O Instituto informa que os envazamentos são sempre de quantidade superior a oito doses por frasco, enquanto a Prefeitura argumentou que estariam vindo oito somente.

A CPI também deve criar canais de denúncia por telefone e no site da Câmara. Nesta sexta-feira, 10, às 9 horas, membros da CPI estarão no 1º Distrito Policial, com o delegado Fabiano Nagata, que investiga denúncia contra o município sobre vacinação indevida de pelo menos 35 pessoas no gabinete do prefeito, Alcides Bernal (PP).

Dentre elas, o prefeito, assessores, secretários e dois vereadores. A denúncia informa que a ação teria ocorrido no dia 18 de maio. A polícia está intimando as pessoas apontadas na lista e a previsão é que comecem a ser ouvidas a partir de segunda-feira.

Recentemente a reportagem do Campo Grande News mostrou a vacinação de grupos não prioritários, falha apontada inclusive pelo governo estadual como responsável pela falta da doses para que todos que integram o grupo de risco fossem imunizados.

A Sesau não explicou onde estão pelo menos três mil doses, diferença entre o volume repassado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) e a cobertura vacinal.

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