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Capital

Criado há 5 anos, Conjunto Ramez Tebet ainda tem obras inacabadas

Alan Diógenes | 18/01/2015 10:08
Segundo moradores, obras previstas em projeto inicial do bairro ainda não foram concluídas. (Foto: Alcides Neto)
Segundo moradores, obras previstas em projeto inicial do bairro ainda não foram concluídas. (Foto: Alcides Neto)

Criado há cinco anos, Conjunto Ramez Tebet, em Campo Grande, já passou por ações de infraestrutura urbana, mas os moradores ainda reclamam de obras inacabadas. O investimento custou R$ 1 milhão aos cofres públicos, faz parte da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano e teve a parceria do Ministério das Cidades, Caixa Econômica Federal e Prefeitura Municipal.

Uma das reclamações da população é a falta de asfalto na região. A doméstica Hilda Alvez Preda, 62 anos, conta que obras de pavimentação estavam incluídas no projeto inicial de construção do bairro. “Nem as linhas de ônibus tem asfalto para você ter uma noção. Quando os veículos passam, levantam poeira e isso prejudica nossa respiração”, comentou.

O pedreiro João Aparecido Fonseca, 49, falou que sem o asfalto, o problema piora ainda mais em dias de chuva. “Quando chove as enxurradas tomam conta das ruas. Depois que a chuva passa, as ruas ficam tomadas por buracos e aí ninguém consegue passar”, apontou.

Já a dona de casa Marcelina Ribeiro, 50, disse que não existe Ceinf (Centro de Educação Infantil) e nem escolas no local. “O bairro é cheio de crianças, mas os pais não têm onde deixá-las para trabalhar. O jeito é fazer a matrícula dos filhos em bairros próximos, mas as vagas são destinadas para as crianças daqueles bairros, então fica complicado”, explicou.

Moradores disseram que asfalto estava incluído no projeto inicial do bairro, mas não foi feito. (Foto: Alcides Neto)
Moradores disseram que asfalto estava incluído no projeto inicial do bairro, mas não foi feito. (Foto: Alcides Neto)

Marcelina também fala da falta de uma área de lazer no bairro. “No começo a prefeitura informou que iria construir uma praça em uma área atrás da minha casa. Até hoje não foi feito e as crianças tem que brincar na rua sofrendo o risco de serem atropeladas. Essa área está tomada pelo mato e pode esconder gente mal intencionada. Minha casa e a do meu vizinho, por exemplo, já foram arrombadas”, mencionou.

Conforme a dona de casa Graziela Batista de Moura, 27, não existe policiamento na região e os moradores ficam expostos à violência. “Tinha que ter um posto policial no bairro, por que nem viaturas passam por aqui para fazer a segurança. O pior é que existe muitos usuários de drogas que passam por aqui”, destacou.

Para ela a prefeitura deveria fazer uma visita no bairro para saber quais são as principais reclamações dos moradores. “Eles deveriam sentar com a gente e ver o que a gente precisa. Por exemplo, as casas do conjunto foram entregues inacabadas. É um absurdo, por que a gente paga por isso”, finalizou.

O Campo Grande News entrou em contato com a Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação) para saber se serão feitas melhorias no bairro, ma não tivemos retorno na tarde de sexta-feira (16).

Hilda falou que poeira das ruas prejudica respiração dos moradores. (Foto: Alcides Neto)
Hilda falou que poeira das ruas prejudica respiração dos moradores. (Foto: Alcides Neto)
Seu João afirmou que quando chove, enxurradas tomam conta das ruas. (Foto: Alcides Neto)
Seu João afirmou que quando chove, enxurradas tomam conta das ruas. (Foto: Alcides Neto)
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