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Capital

Custo com combustíveis e energia são os "campeões" da inflação na Capital

O resultado é menor do que o calculado em abril (0,54%), sendo o segundo mais baixo do ano

Silvia Frias | 20/06/2019 14:58
Inflação do combustível foi de 4,73%, impactando no resultado geral (Foto: Kisie Ainoã)
Inflação do combustível foi de 4,73%, impactando no resultado geral (Foto: Kisie Ainoã)

Campo Grande registrou inflação de 0,48% em maio, o segundo menor índice do ano, conforme IPC-CG (Índice de Preços ao Consumidor da Capital), elaborado pelo Nepes (Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais).

A exemplo dos índices registrados desde o início do ano, custos com energia elétrica e combustíveis foram responsáveis pelos maiores gastos da população em Campo Grande, com inflação de 4,07% e 4,73%, respectivamente.

O resultado é menor do que o calculado em abril (0,54%), sendo o segundo mais baixo do ano, ficando atrás apenas do alcançado em janeiro (0,24%). Porém, no acumulado dos últimos doze meses, o percentual foi de 5,31%, acima da meta inflacionária prevista pelo CNM (Conselho Monetário Nacional), cujo centro da meta é de 4,25%.

O grupo Habitação, com maior peso de contribuição para o cálculo do índice mensal, apresentou alta de 1,03% em relação a maio e, os do grupo Alimentação, apresentou novamente deflação e fechou em -0,21%.

Na avaliação do pesquisador da Uniderp, Celso Correia, o resultado é reflexo da melhora das condições climáticas, o que favoreceu a colheita de frutas, verduras e legumes. As principais elevações de preços foram registradas com o melão (17,05%), carne seca/charque (15,54%) e cebola (15,54%).

Dos quinze cortes de carnes bovinas pesquisados pelo Nepes da Uniderp, 13 aumentaram de preço. São eles: paleta (6,60%), coxão mole (5,78%), lagarto (3,55%), fígado (2,93%), patinho (2,37%), alcatra (2,31%), músculo (1,61%), acém (1,42%), cupim (0,88%), picanha (0,88%), vísceras de boi (0,82%), costela (0,25%) e filé mignon (0,25%). Quedas de preços ocorreram com ponta de peito (-5,05%) e contrafilé (-0,70%).

O grupo Transportes voltou a apresentar elevação e encerrou maio com índice de 2,59% devido às altas nos preços de alguns de seus produtos. Foram constadas altas de preços com o etanol (5,46%), a gasolina (4,73%), o óleo diesel (3,44%) e pneu novo (1,91%). Quedas de preços foram constadas com automóvel novo -0,78% e passagens de ônibus interestadual -0,01%.

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