De cada dez, 7 pacientes que chegam às UPAs poderiam ir ao ‘postinho’
Para desafogar unidades 24 horas, prefeitura apela para TV e rádio
De cada dez pacientes que chegam às UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e CRSs (Centros Regionais de Saúde), sete poderiam ser tratados nas unidades básica.
A estimativa foi feita pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), que apelou para campanha educativa, veiculadas na TV e na rádio, para explicar quando a população deveria procurar o posto 24 horas e quando será melhor atendimento nos “postinhos”, como são conhecidas as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e UBSFs (Unidades Básicas de Saúde da Família).
A secretaria prova com estatística a necessidade da campanha “Se não for emergência, UBS é a solução”.
Neste ano, de janeiro a agosto, as nove unidades 24 horas da cidade receberam 1.046.512 – média diária de 4,3 pessoas – pessoas. Foram 152.265 doentes a mais que no mesmo período do ano passado, quando 894.247 passaram pelas UPAs e CRSs – 17% a menos.
Já a quantidade de atendimentos nas unidades básicas reduziu neste ano. Foram 1.198.849 nos primeiros oito meses de 2017, 210.835 a menos – redução de 14% - em relação ao mesmo período de 2016, quando passaram pelos “postinhos” 1.409.684 pacientes.
Segundo a Sesau, 70% dos doentes recebem nas unidades de emergência classificação azul e verde, “ou seja poderiam ser atendidos na atenção básica”.
Classificação - Pacientes graves, que correm risco de morrer, recebem ficha vermelha e são atendidos pela equipe médica e de enfermagem imediatamente. São classificados como amarelos pacientes que estão em estado grave, mas não correm risco de morte imediata, como por exemplo, quem tem problemas cardiovasculares e está com uma arritmia, sofreu desmaio ou convulsão.
Já os pacientes com classificação verde e azul podem procurar atendimento nas unidades básicas, segundo a Sesau, porque apresentam sintomas de gripe por exemplo e podem passar por uma consulta normal. Veja o vídeo com a explicação:
