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Capital

Sem pediatra suficiente em postos, pais lotam UPA do Coronel Antonino

Mayara Bueno e Yarima Mecchi | 09/06/2017 11:46
UPA do Coronel Antonino lotado na manhã desta sexta-feira (9). (Foto: Yarima Mecchi).
UPA do Coronel Antonino lotado na manhã desta sexta-feira (9). (Foto: Yarima Mecchi).

Sem pediatra suficiente em postos de saúde de Campo Grande, pais lotam a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Coronel Antonino, nesta sexta-feira (9). Entre procura por atendimento por problemas respiratórios e fratura, a espera chega a quatro horas nesta manhã, em alguns casos.

A reportagem foi na UPA da Vila Almeida, que, embora não tenha muitas crianças, não há a previsão de atendimento pediátrico durante todo o dia, segundo funcionários da unidade. No entanto, a escala de plantão disponibilizada pela prefeitura informa seis pediatras no período noturno.

Com o filho de quatro anos com tosse e febre, Graciele da Cruz Sales, mora no Bairro Pioneira, portanto, deveria ir na UPA do Universitário por ser mais próxima, mas na unidade não há pediatra. Ela foi à UPA do Coronel Antonino, então, porém o filho ainda não havia sido atendido até o momento em que a reportagem ficou no local, até as 10 horas. 

Graciele da Cruz Sales, 29 anos, busca atendimento desde quinta-feira (9), quando o filho de quatro anos quebrou o braço. Ela está na unidade desde as 8h30 hoje.

Situação semelhante na UPA Leblon, onde Marisa Ramona Marques Vogado, 49 anos, levou o filho de seis anos, que é alérgico, com tosse e nariz escorrendo. Depois da longa espera, ela deixou a unidade sem atendimento.

Nesta tarde, segundo previsão do município, consta que somente o Coronel Antonino terá pediatras – estão escalados seis. À noite, seis nesta unidade, seis na Vila Almeida, cinco no Universitário, cinco no Moreninha e três no CRS (Centro de Referência de Saúde) do Tiradentes.

Falta de pediatras – Além da ausência de alguns profissionais, constatada anteriormente, a prefeitura afirmou, anteriormente, existir quantidade insuficiente de médicos profissionais. Segundo disse, para atrair novos profissionais, o município precisa oferecer boas condições de trabalho e salários mais atrativos.

A situação fez com que a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) estudasse a possibilidade de "fechar" a pediatria em algumas unidades, concentrando os profissionais nos postos onde a procura pelo tipo de atendimento é maior. A ideia não foi aceita e agora o município busca nova resolução para falta de pediatras.

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