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Capital

De chiparia a brechó, fiscais encontram portas abertas em 5 locais

Vários estabelecimentos descumpriam decreto na região norte e até borracharia que não deveria estar aberta funcionava normalmente

Izabela Sanchez e Liniker Ribeiro | 25/07/2020 12:13
Fiscal conversa com proprietário de conveniência na Rua Pintassilgo, região norte da cidade (Foto: Kisie Ainoã)
Fiscal conversa com proprietário de conveniência na Rua Pintassilgo, região norte da cidade (Foto: Kisie Ainoã)

A batida da fiscalização de agentes da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) acabou fechando as portas de cinco dos nove comércios visitados neste sábado (25) na região norte da cidade, entre os bairros Estrela do Sul, Morada Verde e Nova Lima.

Os estabelecimentos em questão não poderiam estar de portas abertas, e alguns só poderiam funcionar por demanda e sem clientes no local.

A Semadur tem sido responsável pela edição das medidas mais duras para abaixar a curva da covid-19, publicadas em resoluções e decretos desde o início da pandemia, além de ser responsável por regulamentar o funcionamento do comércio.

Os fiscais dessa autarquia têm percorrido regiões da cidade para verificar, orientar e até coibir quem foge às regras.

Com a rapidez de crescimento da curva do novo coronavírus em julho, mês recordista em óbitos na Capital e Estado, novo decreto restringiu por dois finais de semana o funcionamento dos comércios e a circulação de pessoas em Campo Grande.

Até que nova medida seja editada, este é o último final de semana de “mini lockdown”. Confira aqui as regras estabelecidas.

Região norte - As equipes percorreram os bairros e os fiscais foram acompanhados de agentes da GCM (Guarda Civil Metropolitana) depois de definirem o percurso em frente ao paço municipal no início da manhã deste sábado. Partiram em direção às sete regiões de Campo Grande.

Na região do segredo, conveniência localizada na Rua Pintassilgo, chiparia na Rua Jacinto Máximo Gomes e brechó na Avenida Gualter Barbosa tiveram as portas fechadas pela fiscalização por descumprirem as regras. Foram orientados sobre o funcionamento.

Mais comércios estavam irregulares e receberam orientação. Sem atividades no momento em que as equipes visitaram o local, dono de uma oficina mecânica que funciona no espaço da casa onde vive o proprietário também foi comunicado sobre a restrição.

Quitanda terá de vender no sistem drive-thru, o pague e leve com automóvel (Foto: Kisie Ainoã)
Quitanda terá de vender no sistem drive-thru, o pague e leve com automóvel (Foto: Kisie Ainoã)

Até uma quitanda localizada na Avenida Gualter Barbosa foi visitada. Por ali, as regras determinam apenas o "pague e leve" de clientes que chegam de automóvel, conhecido como sistema “drive-thru”.

O vendedor disse que já estava se preparando para isso. No local, a reportagem viu que maioria das frutas estava em saquinhos para entrega direta a quem chegar com automóvel para pagar e levar.

Borracharia localizada na mesma avenida teve as portas fechadas porque não poderia estar aberta, poderia apenas operar comercialmente quando acionada pelos clientes, já que é considerada serviço emergencial. Ou seja, os funcionários podem ir até a pessoa que esteja com pneu furado, por exemplo, com uso de máscara, para conserto do veículo.

Titular da Semadur, Luis Eduardo Costa disse que a intenção das ações “é acalmar a cidade para que as coisas funcionem em ritmo menor”. “Estamos em uma semana crucial, se não fizermos a nossa parte como cidadãos, afetará uma série de questões”, comentou, em alusão ao colapso da saúde hospitalar.

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