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Capital

Defesa entra com pedido de liberdade e tenta soltar Scaff pela terceira vez

Nyelder Rodrigues | 09/10/2016 18:42
André Scaff é o principal alvo da Operação Midas e apontado como peça chave no esquema (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
André Scaff é o principal alvo da Operação Midas e apontado como peça chave no esquema (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)

A defesa do procurador jurídico da Câmara Municipal de Campo Grande, André Luiz Scaff, entrou com mais um pedido de liberdade na Justiça. Essa é a terceira vez que Scaff é preso após ações ligadas a Operação Midas, realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).

De acordo com o advogado de Scaff, José Wanderley Bezerra, o pedido foi feito neste domingo (9) durante o plantão do judiciário. A expectativa dele é que até esta segunda-feira (10) haja uma resposta a medida solicitada.

Scaff é investigado por enriquecimento ilícito, suspeito de receber propina de R$ 3 milhões para aditar e renovar contratos de empresas prestadoras de serviços com a prefeitura, no período em que foi secretário de Finanças, na gestão de Gilmar Olarte (Pros), que durou de 2014 a 2015.

Quando a operação foi deflagrada, em maio deste ano, a sede da Câmara e a casa de Scaff foram alvos de buscas e apreensões, sendo que na residência do procurador foram encontradas munições, sendo ele preso por isso e libertado após pagamento de fiança.

Em setembro, Scaff foi novamente detido e levado para o Presídio Militar, onde também estava na época Olarte. A prisão fez parte da segunda etapa da Midas, e foi realizada sob justificativa de que ele estava interferindo nas investigações. Entretanto, um dia depois, foi concedido habeas corpus para ele.

Agora, pela terceira vez, o Gaeco prendeu o procurador alegando que ele estava ameaçando testemunhas e combinando como seria o depoimento dos convocados a dar explicações sobre a situação, em que ele é apontado como peça fundamental.

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