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Capital

Defesa quebra 2º acordo e delegado decide pedir prisão de assassino de tio

Segundo a defesa, Miguel está abalado com a situação

Kerolyn Araújo e Mirian Machado | 19/07/2019 10:04
Miguel Arcanjo matou o tio a tiros na noite de terça-feira (16) na Rua Marquês de Lavradio. (Foto: Reprodução/Facebook)
Miguel Arcanjo matou o tio a tiros na noite de terça-feira (16) na Rua Marquês de Lavradio. (Foto: Reprodução/Facebook)

A defesa de Miguel Arcanjo Camilo Junior, 32 anos, que matou a tiros o tio Osvaldo Foglia Junior, 47 anos, na noite de terça-feira (16), no Jardim São Lourenço, em Campo Grande, descumpriu o segundo acordo feito com a polícia e não apresentou o cliente nesta sexta-feira (19).

Segundo o delegado Thiago Macedo, da 4ª Delegacia de Polícia Civil, responsável pelo caso, a defesa descumpriu o acordo de apresentação e, por isso, pedirá à Justiça a prisão preventiva de Miguel. ''Assim que o pedido for deferido, ele será considerado foragido'', explicou.

De acordo com delegado, o descumprimento de dois acordos de apresentação demonstra que o suspeito não pretende colaborar com as investigações, fazendo necessário o pedido de prisão.

''Ele poderia se apresentar, entregar a arma e pedir adiamento do interrogatório para uma data oportuna. Seria o suficiente para entendermos que ele iria colaborar e não haveria necessidade de pedido de prisão", ressaltou.

Ao Campo Grande News, Júlio César Marques, advogado do suspeito, explicou que Miguel não foi apresentado porque está abalado com o caso. ''Ele está instável emocionalmente diante do que aconteceu com o tio dele. Antes dessas cobranças e ameaças por parte de Osvaldo, eles eram melhores amigos. A família está até tentando interná-lo para evitar mal maior", disse.

Delegado Thiago Macedo, da 4ª Delegacia de Polícia Civil. (Foto: Henrique Kawaminami)
Delegado Thiago Macedo, da 4ª Delegacia de Polícia Civil. (Foto: Henrique Kawaminami)
Miguel e Osvaldo eram melhores amigos, diz advogado. (Foto: Reprodução/Facebook)
Miguel e Osvaldo eram melhores amigos, diz advogado. (Foto: Reprodução/Facebook)

Conforme o advogado, caso o delegado faça o pedido de prisão preventiva e ela seja decretada pela Justiça, ele entrará com contraordem, pedindo a revogação da decisão.

O caso - Osvaldo Foglia Junior, 47 anos, foi morto a tiros em uma conveniência na Rua Marquês de Lavradio. Segundo informações do boletim de ocorrência, ele foi até o local cobrar uma dívida do sobrinho.

A dupla acabou discutindo e Miguel disparou vários tiros contra Osvaldo. Ele morreu na hora. Miguel fugiu em um veículo Chevrolet Camaro, encontrado no dia seguinte no quintal de uma residência no bairro Cristo Redentor.

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