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Capital

Depois da aglomeração no domingo, bar é interditado pela Vigilância Sanitária

Estabelecimento foi autuado por descumprir regras de isolamento social em Campo Grande

Marta Ferreira | 23/06/2020 11:57
Depois da aglomeração no domingo, bar é interditado pela Vigilância  Sanitária
Fiscal da Vigilância Sanitária fecha bar onde desrespeito a decreto foi filmado. (Foto: Divulgação)

O Barolé, que abriu na quinta-feira passada em Campo Grande e no domingo ficou lotado, inclusive com registros de vídeo, foi interditado pela Vigilância Sanitária de Campo Grande nesta quarta-feira (23). O motivo foi justamente o descumprimento das regras de convívio social determinadas pelo Poder Público como forma de prevenção ao contágio de coronavírus.

Segundo as informações divulgadas pela Secretaria de Saúde pública, o dono foi notificado de uma multa, com valor ainda não definido, mas que pode chegar a R$ 15 mil. Ele tem 15 dias de prazo para se defender.

O estabelecimento, na Rua Antônio Maria Coelho, poderá reabrir, desde que seja apresentada justificativa para a infração às regras.

Defesa - À reportagem, um dos sócios do estabelecimento, Deodato Neto, confirmou a interdição. Segundo ele, a interrupção “temporária” das atividades aconteceu após repercussão – até nacional – da inauguração do estabelecimento.

“A Vigilância foi lá e nos notificou. Explicamos a situação, mas estamos finalizando a defesa e, hoje ou amanhã, tudo já volta ao normal”, afirmou Deodato. O empresário também não vê problemas na medida adotada pela equipe de fiscalização. “Entendemos a vigilância e a prefeitura, até para dar uma satisfação à população devido à repercussão”.

Deodato também afirma que o estabelecimento vai voltar a funcionar, mas com mudanças. “Vamos isolar mesmo o espaço, não fazer eventos desse tipo mais até a pandemia acabar”, finalizou.

Lotado – O dono do estabelecimento pediu desculpas à população depois que o vídeo do local cheio de pessoas sem proteção caiu nas redes sociais. Na gravação, é possível ver o ambiente com bastante aglomeração e o som de música ao vivo.

O empresário Deodato Neto enviou nota à imprensa defendendo que a “equipe estava toda paramentada e o uso de máscaras foi sugerido, embora não exigido, por ser um local de consumo”.

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