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Capital

Desaparecido há 24 horas, garçom sofreu acidente e está na Santa Casa

Edivaldo Bitencourt e Adriano Fernandes | 14/03/2015 12:02
O garçom Renan Marciano, 25 anos, estava desaparecido desde a madrugada de ontem (13) após sair para tomar cerveja com uns amigos. (Foto: Arquivo da Família)
O garçom Renan Marciano, 25 anos, estava desaparecido desde a madrugada de ontem (13) após sair para tomar cerveja com uns amigos. (Foto: Arquivo da Família)

O garçom Renan Marciano, 25 anos, que estava desaparecido desde a madrugada de ontem (13), após sair para tomar cerveja com uns amigos, sofreu um acidente e está internado na Santa Casa de Campo Grande. Ele foi encontrado após um leitor do Campo Grande News ver a matéria e lembrar de tê-lo visto durante a visita ao pai, internado na mesma ala do hospital.

Segundo a esposa do rapaz, Márcia Cristina Santos Silva, o marido estava de motocicleta, quando houve a colisão com um veículo. Internado em estado crítico, o jovem ainda esta desorientado e não se lembra de muita coisa.
Renan foi reconhecido pelo eletrotécnico Ricardo Fagundes Malta, 34, que viu a matéria na manhã de hoje no Campo Grande News.

Ele contou que estava com o pai no Pronto Socorro e viu a chegada do motociclista na manhã de ontem. Ele ficou sensibilizado com a história de Renan e até interveio junto às assistentes sociais para dar mais atenção ao jovem, que deu entrada no hospital como desconhecido.

Após ler a reportagem do Campo Grande News, o eletrotécnico lembrou-se de Renan e ligou para pedir informações da família. Em seguida, Ricardo entrou em contato com a esposa do rapaz e a encaminhou, junto a familia até o quarto da Santa Casa onde o rapaz estava internado. Acompanhados de uma assistente social, elas reconheceram o garçom, que estava com hematomas, olhos roxos e quebrou o nariz e os dentes.

O garçom trabalha no Barrica Bar e Restaurante, no Centro da Capital. A família ficou preocupada porque ele não dava notícias desde a madrugada de sexta-feira (13). Amigos teriam ido embora e ele continuou no bar para terminar uma cerveja.

Ricardo contou que só se mobilizou para ajudar a família porque gostaria que fizessem o mesmo por ele. "Vi o estado em que ele estava e me sensibilizei. Mal durmi á noite imaginando o estado em que o rapaz estava lá, sozinho, como um desconhecido.Fiz isso porque se um dia agente precisar, espero que façam o mesmo pela gente", disse Ricardo.

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