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Capital

Direção de hospital diz que não irá se manifestar sobre queimadura em bebê

Criança sofreu queimaduras de 2º grau após receber compressa feita por enfermeira

Luana Rodrigues e Adriano Fernandes | 29/06/2017 15:45
Hospital fica na Avenida Afonso Pena. (Foto: Simão Nogueira)
Hospital fica na Avenida Afonso Pena. (Foto: Simão Nogueira)

A direção do Hospital Infantil São Lucas de Campo Grande, informou na tarde desta quinta-feira (29), que não irá se manifestar sobre as queimaduras causadas em um bebê de quatro meses, durante um procedimento feito por uma enfermeira da unidade.

Procurado pelo Campo Grande News, o diretor do hospital, Atalla Mnayarji, disse que não teria nada a dizer à imprensa sobre o ocorrido.

Hoje pela manhã, o delegado Paulo Sérgio Lauretto, afirmou que a queixa foi registrada como lesão corporal culposa, e que irá colher depoimentos da mãe e da equipe médica para investigar o ocorrido.

“O inquérito está na fase inicial e ainda não sabemos os dias em que os envolvidos irão depor”, explicou o titular da Depca (Delegacia Especializada de Proteção a Criança e ao Adolescente) .

Queimadura - Uma compressa quente, feita de maneira incorreta, por enfermeira do hospital, teria causado uam queimadura de 2º grau num bebê de quatro meses nesta terça-feira (27).

De acordo com o boletim de ocorrência, a mãe da criança, de 24 anos, contou que procurou o hospital por volta das 13h de terça, porque o filho estava vomitando e com outros sintomas.

Um médico receitou um remédio via oral, contudo, como a mãe não conseguiu fazer com que o bebê ingerisse o medicamento ela voltou a unidade de saúde horas depois.

A solução então foi aplicar o medicamento por meio de injeção. A mãe voltou ao hospital e foi atendida por uma enfermeira chamada Carmen. Contudo, a profissional não conseguiu encontrar a veia da criança e chamou outra enfermeira, chamada Milena.

Após três tentativas frustradas, as enfermeiras teriam desistido do procedimento, quando a enfermeira Milena, segundo a mãe, pegou uma luva com água morna e colocou no pé da criança, que começou a chorar.

Vendo o desespero do filho, a mãe disse que pediu que o procedimento fosse interrompido e ao olhar o pé da criança, percebeu que havia queimaduras. A mãe disse que a enfermeira apenas pediu desculpas e chamou a médica Thaís Martins Severino, que orientou as enfermeiras a aplicarem o remédio de outra forma.

Diante do ocorrido, a mãe disse que pediu que o incidente fosse inserido no prontuário da criança e exigiu uma cópia do documento. Mas, segundo a mulher, o hospital negou a cópia e apenas permitiu que ela fotografasse o papel.

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