ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 21º

Capital

Diretor do Consórcio defende manutenção de isenção de ISS para o transporte

João Rezende ainda faz mistério sobre reajuste na passagem de ônibus

Renata Volpe e Mayara Bueno | 10/10/2017 11:56
Presidente do consórcio Guaicurus, João Resende,
usou a tribuna para defender manutenção da isenção do ISS. (Foto: Mayara Bueno)
Presidente do consórcio Guaicurus, João Resende, usou a tribuna para defender manutenção da isenção do ISS. (Foto: Mayara Bueno)

Presidente do Consórcio Guaicurus, João Rezende esteve na Câmara de Vereadores nesta terça-feira (10), para defender a manutenção da isenção do ISS (Imposto sobre Serviço), concedida pela prefeitura em março deste ano. Ele ainda faz mistério sobre a porcentagem do reajuste anual no valor da passagem de ônibus, em Campo Grande, prevista para ser alterada em novembro deste ano.

Rezende afirmou que o consórcio analisa uma porcentagem, só não quis dizer de quanto. "A Agereg é quem estuda esse reajuste, a gente também analisa, mas não cabe a nós definir o aumento", alega.

Os vereadores questionam a reforma nos terminais em troca da isenção, depois do anúncio do reajuste da passagem de ônibus. 

Segundo o vereador André Salineiro (PSDB), a equipe dele visitou os noves terminais da cidade, depois de receber denúncias de usuários. "Constatamos que os terminais não tinham bebedouros e os banheiros em geral não tinham manutenção. Em alguns terminais, os banheiros estavam sem fechadura nas portas e não tinham pias", afirmou, concluindo que encontrou funcionários da limpeza de bermuda e chinelo.

Rezende afirmou que um dos principais problemas enfrentados pelo consórcio é a depredação dos próprios usuários. "Nós reformamos os terminais, trocamos toda a iluminação, substituindo as lâmpadas comuns pelas de LED, estabelecemos uma condição minimamente favorável as pessoas. Mas logo em seguida da reforma, os usuários picharam e depredaram", alega.

Com a isenção, o consórcio, conforme o presidente, economiza R$ 700 mil. "Esse imposto não deve ser taxado pelo município porque é um serviço operado pela prefeitura, é algo essencial e se voltar a ser cobrado, o consumidor vai pagar mais caro", defende.

O vereador Delegado Wellington (PSDB), afirmou que o movimento nos terminais caiu 18%. "Essa é uma afirmação do presidente do consórcio. Isso acontece porque Campo Grande tem poucas linhas e o transporte demora. Precisa ter mais ônibus circulando pela cidade".

Sobre isso, Rezende defendeu que não tem como colocar mais ônibus, se não tem corredor. "Com os corredores facilitaria o tráfego e o gasto é baixo para a instalação. Não tem como colocar mais ônibus em um trânsito como o nosso. Sobre a demora, os ônibus trafegam em 15 km/h, dificultando a agilidade".

Outro vereador que questionou o presidente, foi Lívio Viana (PSDB). "Em julho visitei os terminais Bandeirantes, Aero Racho e Moreninhas, e encontrei vários banheiros em reforma e bastante pichação".

Por fim, o presidente voltou a dizer que o reajuste é necessário. "Precisamos manter um serviço de qualidade. O tema reajuste é desgastante, mas necessário", concluiu.

Nos siga no Google Notícias