Em ano eleitoral, Grito dos Excluídos defende “liberdade e direitos”

Mesmo com chuva, cerca de 50 pessoas encerraram o desfile cívico-militar da independência na 20ª edição do Grito dos Excluídos, em Campo Grande. Com o tema “ocupar ruas e praças por liberdade e direitos”, os participantes ressaltavam, dentre diversas pautas, a necessidade de reforma agrária e política no país.
“Infelizmente a chuva atrapalhou um pouco e o grupo se dispersou. Começamos com 150 pessoas para mostrar que não somos excluídos e reivindicar várias propostas, dentre elas a reforma agrária ”, explicou o coordenador do MST (Movimento Sem Terra), Douglas Cavalheiros.
Para o presidente da CUT (Central Única do Trabalhador), Jenilson Duarte, participaram do evento movimentos sociais ligados a juventude, luta pela terra, direitos da comunidade LGBTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), dentre outros.
Com faixas, cartazes e gritos de “a gente nunca sumiu”, o grupo também desfilou no mesmo circuito do desfile cívico-militar, com início da Rua Maracaju e término na Rua 7 de Setembro, assim que este foi encerrado.
“Esse evento atrai várias pautas. No caso da juventude, e por ser ano eleitoral, defendemos o fim do patrocínio de campanha por empresas privadas através do financiamento público de campanha, além de uma constituinte para reformular a Constituição elaborada em 1988”, comentou o coordenador do Fórum da Juventude de Campo Grande, Walkes Vargas.