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Capital

Em evento para discutir o autismo, diagnóstico tardio é apontado como desafio

Fabiano Arruda | 02/04/2012 21:58
Integrantes da Associação de Pais e Amigos do Autista participam de sessão na Assembleia Legislativa. (Foto: João Garrigó)
Integrantes da Associação de Pais e Amigos do Autista participam de sessão na Assembleia Legislativa. (Foto: João Garrigó)

Diagnosticar o autismo na criança o quanto antes. Este é um dos principais desafios na luta diante da disfunção, discutida em sessão solene, na Assembleia Legislativa, na noite desta segunda-feira, Dia Mundial de Conscientização do Autismo.

Segundo a coordenadora técnica da AMA (Associação de Pais e Amigos do Autista), Paola Geanotto, a partir de 18 meses de vida é possível perceber os sintomas da disfunção nas crianças.

Atraso na fala, andar na ponta dos pés, movimentos característicos com as mãos e a dificuldade na interação social são considerados os principais sintomas para o diagnóstico.

Geanotto, que é neuropsicóloga, afirma que a AMA, prestes a completar 22 anos, atende 74 crianças atualmente e conta com aproximadamente 12 profissionais entre fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psicopedagogo, psicólogo e enfermeiro.

“A AMA oferece diagnóstico e tratamento. A criança que tem o diagnóstico confirmado passa a contar com nosso tratamento após estudo de caso que vai apontar a freqüência e o tipo de trabalho a ser desenvolvido”, explica, ressaltando que semestralmente a criança é reavaliada.

Ela também destaca que, na maioria das vezes, os pais demoram para detectar os sintomas de autismo e confundem com outras disfunções.

A coordenadora da AMA esclarece ainda que, quanto antes o tratamento for iniciado, mais a criança terá melhor qualidade de vida e interação social.

O autismo ainda é um dos maiores desafios da medicina. O diagnóstico é difícil, pois não existe teste de sangue ou qualquer outro capaz de identificar a disfunção.

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