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Capital

Em julgamento, promotor pede absolvição de Nando e comparsa

Inicialmente Nando e o comparsa, Jean Marlon Dias Domingues foram denunciados por homicídio e ocultação de cadáver de Ana Cláudia

Geisy Garnes e Guilherme Henri | 08/02/2019 14:32
Promotor Douglas Oldegardo durante terceiro julgamento de Nando e Jean (Foto: Henrique Kawaminami)
Promotor Douglas Oldegardo durante terceiro julgamento de Nando e Jean (Foto: Henrique Kawaminami)

O promotor Douglas Oldegardo Cavalheiro dos Santos pediu durante julgamento a absolvição de Luiz Alves Martins Filho, o Nando, e do comparsa dele, Jean Marlon Dias Domingues, de 22 anos, pelo assassinato de Ana Cláudia Marques, 37 anos, em 2016. Essa é a terceira vez que o serial killer - apontado como autor de ao menos 16 assassinatos na região do Bairro Danúbio Azul - vai a júri.

A segunda parte do julgamento começou às 12h50, com o promotor Douglas falando para os jurados. Foi ele quem trabalhou nas outras duas condenações do serial killer, que somam mais de 36 anos de prisão. Dessa vez, no entanto, o discurso foi diferente.

Olhando para Jean, também já condenado pela participação em outros dois assassinatos, o promotor defendeu a absolvição dos réus no crime de homicídio e a condenação apenas por ocultação de cadáver.

“Assim como a gente já sentou aqui e eu bati na mesa por uma pena severa para você, hoje eu estou aqui para pedir a absolvição sua e a de Nando por um crime que vocês não cometeram”, disse. Segundo o promotor, todo o processo leva a crer que Ana Cláudia Marques, 37 anos, foi assassinada por Jader Alves Correa.

Durante a manhã desta sexta-feira, os dois acusados prestaram depoimento, negaram o crime e reafirmaram que o autor foi Jander. Diante do júri Jean contou que no dia do crime, saiu com Nando e foi até a chácara do terceiro suspeito. Quando chegaram lá, encontram Ana Cláudia muito machucada.

Segundo ele, a mulher havia sido espancada por Jader a pauladas e barra de ferro. Na frente dele e de Nando, o dono da propriedade matou a vítima enforcada. Os três, então, colocaram a mulher em uma caminhonete e a levaram para a região do aterro sanitário do Noroeste e jogaram o corpo em um buraco cavado por Nando.

Já Nando chorou, negou o crime e afirmou que era amigo de Ana Cláudia. Jader Alves Correa também é réu no processo, mas será julgado separadamente porque entrou com recurso contra a decisão de ser enviado ao júri.

O 3º julgamento do serial killer acontece por videoconferência depois meses após de cancelado. Apontado como autor de ao menos 16 assassinatos na região do Bairro Danúbio Azul, ele já foi condenado a 36 anos nos dois primeiros júris. Jean também passou por dois julgamentos e soma uma pena por mais de 16 anos.

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