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Capital

Em reunião com prefeitura, comércio tenta reverter proibições na Capital

Durante todo dia a pressão é grande contra horário restringido a partir de domingo

Tainá Jara e Nyelder Rodrigues | 10/03/2021 16:17
Secretário Municipal de Saúde, José Mauro, faz exposição em reunião com o prefeito na tarde desta quarta-feira (Foto: Kisie Ainoã)
Secretário Municipal de Saúde, José Mauro, faz exposição em reunião com o prefeito na tarde desta quarta-feira (Foto: Kisie Ainoã)

Representantes do comércio, vereadores e instituições procuram consenso quanto às novas medidas para frear a disseminação da covid-19, instituídas nesta quarta-feira, pelo Governo do Estado. O setor tenta reverter decisão em relação às restrições sob alegação de que a economia será prejudicada.

 De acordo com o presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), Adelaido Vila, o decreto “vai terminar de matar Campo Grande economicamente”.

O representante atribui a culpa da superlotação de UTIs ao próprio governo do Estado, por ofertar vagas dos hospitais públicos da Capital para pacientes do interior. “Hoje a cada dez leitos que são ocupados, três ou quatro são usados para atender o sul-mato-grossenses do interior. Isso é lamentável”.

Mesmo com bares superlotados e lojas da região central cheias, o presidente defende a eficácia dos planos de biossegurança adotados pelos estabelecimentos.

“Tratamento precoce” – Mesmo sem comprovação científica, o tratamento precoce da covid-19 será uma das apostas da Câmara de Vereadores em proposta a ser apresentada amanhã em plenário.

De acordo com o presidente da Comissão de Saúde, vereador Sandro Benites (Patriota), os típicos serão apresentadados hoje, antecipadamente, para o prefeito. “Temos, por exemplo, a proposta de criação do polo de atendimento ao tratamento precoce. Fizemos isso em agosto, quando estava no pico máximo e conseguiu ter uma boa resposta para Campo Grande. A gente fez isso numa igreja, na Igreja Morada, e queremos adotar para que os médicos que atuam na rede, tenham um protocolo”.

O presidente da OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso do Sul), Mansour Karmouche, voltou a reiterar que decretos mais rígidos juridicamente prevalecem e, por isto, será difícil a prefeitura afrouxar as medidas.

O decreto entra em vigor no próximo domingo (14) e tem validade de 14 dias. Dentre as providências definidas está a ampliação do toque de recolher, que passará a vigorar das 20h às 5h, em todo o Estado.

Outra medida colocada para evitar o “lockdown”, é o funcionamento de comércio, restaurante, bares e qualquer outra atividade não essencial apenas entre 5h e 16h aos sábados e também aos domingos.

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