Chuva inunda Marechal Deodoro e enquanto carros param, crianças brincam
Quem mora na região afirma que a via se transforma em lagoa sempre que chove. Comerciante já perdeu mercadorias na enxurrada e teve prejuízo de R$ 500
A chuva que caiu sobre Campo Grande durante poucos minutos desta segunda-feira inundou parte da avenida Marechal Deodoro, na saída para Sidrolândia, em Campo Grande.
Várias poças se formaram ao longo da via e na altura do bairro Coophavila o asfalto ficou coberto pela água, formando uma lagoa. Quem mora na região afirma que sempre que chove a avenida vira rio e quando no céu indica que vai cair água, todos ficam preocupados.
No início desta tarde, automóveis e motocicletas tiveram que parar e esperar a água baixar para continuar o trajeto. Motoristas que se arriscaram ficaram ilhados com os veículos. Alguns optaram pelas calçadas e canteiro central. Enquanto isso, crianças brincavam no local.
Entre os veículos que se arriscaram a passar na lagoa que virou a avenida no sentido Centro/bairro está um ônibus que presta serviços para a administração municipal da Capital.
A água chegou à metade da roda do automóvel, que só saiu do lugar com a ajuda de uma pá carregadora. No ônibus estava apenas o motorista, que não quis falar com a reportagem do Campo Grande News.
Supervisor de produção em frigorífico, Paulo César Lima não se arriscou e ficou na fila de veículos. Ele mora na Coophavilla e seguia para o serviço quando teve que esperar a água baixar para continuar seu trajeto. Por causa disso, chegou atrasado.
Para ele, que passa pelo local constantemente, “qualquer chuvinha acontece isso”. “É bueiro entupido. Isso vai da educação das pessoas”.
Morador em um imóvel em frente à avenida há 20 anos, João Graça Leme diz que “já está esperto”. “Estou familiarizado. Em vez de curtir [a chuva], fico preocupado”.
Há 10 anos João tem um comércio no mesmo endereço onde mora. Ele vende peças para motocicletas e faz consertos também. Por causa da enxurrada que forma nos fundos do imóvel já perdeu mercadorias - com prejuízo de R$ 500.
Já Alexandre Albertini, prestador de serviços domésticos, fala que é a primeira vez que testemunha uma inundação no local Ele mora no bairro Parque do Sol e trafegava de bicicleta pela avenida.