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Capital

Enxame de abelhas obriga Ceinf a dispensar crianças e funcionários

Nadyenka Castro | 28/10/2011 12:38

A primeira funcionária a chegar ao local encontrou tudo repleto de abelhas. Ela avisou a diretora, que, de casa, acionou o Corpo de Bombeiros e foi orientada a não deixar os alunos entrarem

Colméia está no telhado do imóvel que fica nos fundos do Ceinf. (Foto: Nadyenka Castro)
Colméia está no telhado do imóvel que fica nos fundos do Ceinf. (Foto: Nadyenka Castro)
No início da manhã, abelhas estavam no refeitório. (Foto: Nadyenka Castro)
No início da manhã, abelhas estavam no refeitório. (Foto: Nadyenka Castro)

A presença de muitas abelhas no Ceinf (Centro de Educação Infantil) Eleódes Estevan, no Jardim dos Estados, em Campo Grande, obrigou a direção a dispensar todos os alunos e funcionários nesta sexta-feira.

Conforme o Corpo de Bombeiros, é comum nesta época do ano a presença de abelhas na área urbana e a orientação é tirar todas as pessoas que estiveram próximas até que o extermínio seja feito.

A diretora do Ceinf, Eva Regina Ferreira, conta que por volta das 6h30min a primeira funcionária chegou ao local e ao entrar no refeitório se deparou com as mesas e bancos repletos de abelhas.

A funcionária então ligou para a diretora. “Eu, de casa, liguei para o Corpo de Bombeiros, que pediu para não deixar ninguém entrar”, conta Eva. Outras trabalhadoras “mais corajosas”, conforme a diretora, entraram no Ceinf e abriram portas e janelas.

Com isso, e também devido ao movimento, os animais voltaram para a colméia que fica no telhado de um imóvel localizado nos fundos da unidade de educação. No Ceinf estudam 220 crianças de dois a cinco anos e todos foram dispensados.

Os bombeiros avisaram à direção que fariam uma vistoria no local durante o dia e à noite voltariam para extermínio.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o primeiro procedimento em casos de presença de abelhas é afastar as pessoas, isolar o local e chamar os bombeiros. Os militares fazem primeiro uma vistoria e à noite o extermínio, em alguns casos com ajuda de apicultores.

Em locais onde há crianças a situação é mais preocupante, pois, como têm baixa estatura, em caso de picadas o veneno se espalha mais rapidamente pelo corpo, em comparação a um adulto.

Os bombeiros alertam que em caso de ataque, a pessoa deve sair o mais rápido possível do ambiente, pois, quando há a ‘ferroada’ a abelha libera um odor que atrai as demais Também não se deve matar, porque o odor também sai.

Conforme o Corpo de Bombeiros este ano três pessoas ficaram em estado grave após serem picadas por abelhas: dois idosos e um adulto.

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